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Política

PF indica que Bolsonaro movimentou R$ 44 milhões em dois anos

Há indícios de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros, segundo a polícia

Monise Souza

22/08/2025 às 10:45  atualizado em 22/08/2025 às 10:46

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Segundo a análise, mais de R$ 30 milhões foram recebidos entre março de 2023 e fevereiro de 2024 por Bolsonaro

Segundo a análise, mais de R$ 30 milhões foram recebidos entre março de 2023 e fevereiro de 2024 por Bolsonaro | Pedro Ladeira/Folhapress

A Polícia Federal identificou movimentações de cerca de R$ 44,3 milhões nas contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre março de 2023 e junho de 2025.

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Os dados foram obtidos a partir de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) e anexados ao inquérito sobre suspeitas de obstrução das investigações da trama golpista, que resultaram no indiciamento de Bolsonaro e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Segundo a análise, mais de R$ 30 milhões foram recebidos entre março de 2023 e fevereiro de 2024. Outro período de grande movimentação ocorreu entre dezembro de 2024 e junho de 2025, quando entraram R$ 11,1 milhões.

As doações via Pix são de R$ 20,7 milhões, a maior parte recebida em 2023, quando aliados organizaram campanhas para ajudar Bolsonaro a pagar multas e honorários de advogados. O PL repassou R$ 1,1 milhão no período. Entre os gastos, destacam-se R$ 6,8 milhões com advogados.

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Além disso, mensagens encontradas pela PF após o indiciamento do ex-presidente e o filho dele, mostram que Jair planejava pedir asilo político na Argentina

Gastos de Bolsonaro

O relatório também cita transferências de R$ 2 milhões para Eduardo Bolsonaro, além de repasses menores quando o deputado já estava nos Estados Unidos, e uma transferência de R$ 2 milhões para Michelle Bolsonaro em junho de 2025, na véspera de depoimento do ex-presidente.

A PF indica indícios de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros, destacando ainda saques em espécie (R$ 130,8 mil) e operações de câmbio, mesmo com Bolsonaro impedido de deixar o país.

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A defesa de Bolsonaro afirmou ter recebido com surpresa o indiciamento e negou descumprimento de medidas judiciais. Eduardo Bolsonaro classificou as acusações como “crime absolutamente delirante”.

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