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Ricardo Teixeira foi reeleito como presidente da Câmara de São Paulo | Richard Lourenço/Câmara de SP
O vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) foi reeleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo para um mandato até 2027. Ele recebeu 49 votos a favor, nenhum contrário e cinco abstenções.
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A votação ocorreu após Rubinho Nunes, também do União Brasil, ter desistido na sexta-feira (12/12) de concorrer com o colega. Dessa forma, Teixeira não teve concorrentes, já que o PSOL também decidiu não lançar candidatura própria, como é tradicional.
“Aos vereadores que me apoiaram nesse próximo mandato, espero nunca decepcioná-los. O diálogo sempre vence”, exaltou Teixeira, durante seu discurso de vitória.
A Mesa Diretora ficou definida dessa forma.
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As eleições na Casa ocorreram em meio a uma polêmica que nasceu nas eleições de 2024. Para apoiar o prefeito Ricardo Nune (MDB) no pleito, o União Brasil fez um acordo que previa que o partido estaria na presidência da Casa pelos próximos quatro anos. A intenção é que houvesse um rodízio de vereadores.
A combinação foi costurada pelo estão presidente da Câmara, Milton Leite, que também é presidente municipal do União Brasil. Com a vitória, o primeiro nome escolhido para comandar o legislativo paulistano foi de Teixeira, e a expectativa seria que o próximo, agora, fosse o vereador Silvão Leite (União Brasil), próximo a Milton.
Acontece que Teixeira resolveu continuar, com o aval de Nunes e de uma série de partidos de direita, de centro e até de esquerda. Com isso, o União Brasil passou a ameaçar o atual presidente da Câmara de expulsão. Nada que o fizesse mudar de ideia.
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Milton resolveu contra-atacar e coordenou o lançamento de Rubinho Nunes para enfraquecer a candidatura de Teixeira, que pretendia que seu aliado Silvão Leite recebesse apoio da base governista.
A manobra teve um quê de vingança, já que Rubinho é desafeto de Nunes desde as eleições de 2024, quando o vereador contrariou o partido e preferiu apoiar o então candidato Pablo Marçal (PRTB).
“Já vai tarde”, disse Nunes, ao chegar ao debate da TV Gazeta/MyNews, ao repórter da Gazeta, ao ser questionado sobre a perda do apoio de Rubinho.
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