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SP distribui antídoto urgente após surto de intoxicação por bebida com metanol

Novas ampolas de álcool etílico absoluto foram enviadas a centros de referência após casos de intoxicação por metanol

Hebert Dabanovich

03/10/2025 às 11:10  atualizado em 03/10/2025 às 11:20

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Além da distribuição do antídoto, a rede estadual ampliou a capacidade laboratorial para detectar a presença da substância no organismo

Além da distribuição do antídoto, a rede estadual ampliou a capacidade laboratorial para detectar a presença da substância no organismo | Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo começou a distribuir nesta sexta-feira (3/10) duas mil ampolas de álcool etílico absoluto para o tratamento de intoxicação por metanol.

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Somadas às 500 unidades já em estoque nos serviços de referência, o Estado garante uma reserva considerada suficiente para atender casos de intoxicação por metanol.

O secretário de Saúde, Eleuses Paiva, afirmou que “as primeiras horas após a ingestão de bebida alcoólica contaminada são decisivas para salvar vidas, e o Estado de São Paulo está preparado, com estoque do antídoto necessário contra a intoxicação por metanol”.
 

 

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As ampolas foram direcionadas aos centros de referência estaduais: os Hospitais das Clínicas de Campinas, Ribeirão Preto e São Paulo.

Segundo nota técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica, compartilhada com os 645 municípios e unidades de saúde, a solicitação de álcool etílico absoluto deve ser feita diretamente pelos serviços de saúde aos centros de referência, acompanhada da ficha de notificação do caso relacionado ao consumo de metanol.

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Além da distribuição do antídoto, a rede estadual ampliou a capacidade laboratorial para detectar a presença de metanol no organismo.

O protocolo prevê que amostras de sangue ou urina de casos suspeitos sejam analisadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF) da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, por meio de cromatografia gasosa, método considerado padrão-ouro para identificação de metanol.

A coleta ocorre nas unidades de saúde, e o transporte das amostras é coordenado pelo Instituto Adolfo Lutz.

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Até quinta-feira (2/10), a Secretaria da Saúde confirmou 11 casos de intoxicação por metanol, incluindo uma morte por causa da substância oficialmente confirmada.

Para enfrentar a situação, o governo paulista mantém um gabinete de crise e coordena ações entre as secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça.

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