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Política

Tarcísio volta a dizer que Pinheiros e Tietê estarão aptos para banho

Meta foi reafirmada pelo governador na última terça; plano prevê quase R$ 70 bilhões em investimentos da Sabesp

Hebert Dabanovich

29/07/2025 às 09:30  atualizado em 29/07/2025 às 10:37

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Atualmente, 371 dos 374 municípios atendidos pela companhia já aderiram ao plano de universalização

Atualmente, 371 dos 374 municípios atendidos pela companhia já aderiram ao plano de universalização | Crédito/Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O Governo de São Paulo estima que os rios Tietê e Pinheiros poderão estar próprios para banho até 2029.

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A meta foi reafirmada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento que marcou um ano da desestatização da Sabesp, em São Paulo, na última quarta-feira (23/7).

Segundo Tarcísio, a previsão é um desafio feito ao presidente da companhia, Carlos Piani. “Nós vamos nadar no Tietê”, disse o governador, acrescentando que o cronograma depende do avanço da universalização do saneamento no estado.

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, explicou que a meta está prevista no contrato de desestatização e que trechos do Tietê poderão atingir níveis adequados antes de 2029.

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Ela também destacou que a despoluição será acompanhada ano a ano por meio de análises da Cetesb e das Unidades Regionais de Água e Esgoto.

O plano prevê quase R$ 70 bilhões em investimentos da Sabesp até 2029, valor que inclui ações de coleta e tratamento de esgoto, desassoreamento e retirada de resíduos.

O programa IntegraTietê, iniciado em 2023, é um dos pilares da iniciativa. Atualmente, 371 dos 374 municípios atendidos pela companhia já aderiram ao plano de universalização.

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Apesar do anúncio, o histórico de promessas semelhantes gera dúvidas. Dados do Tribunal de Contas do Estado indicam que, desde 2011, foram investidos R$ 2,1 bilhões em contratos de despoluição do Tietê.

Mesmo assim, levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica apontou aumento da mancha de poluição na bacia hidrográfica do rio, que passou de 160 km em 2023 para 207 km em 2024, o pior índice desde 2012.

O governo afirma que a meta de despoluição depende diretamente da ampliação do saneamento e promete reduzir em 54% a carga orgânica lançada nos rios até 2029.

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*Sob supervisão de Bruno Hoffmann

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