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Tarcísio de Freitas é aprovado por 60% do eleitorado em pesquisa da Quaest | Marcelo S. Camargo/Governo de SP
Ainda falta mais de um ano, mas os bastidores para definir os nomes que disputarão o governo de São Paulo em 2026 estão movimentados. Uma pista foi revelada pela pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (22/8).
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O levantamento colocou cinco nomes à disposição dos eleitores: Tarcísio de Freitas (Republicanos), Geraldo Alckmin (PSB), Erika Hilton (PSOL), Paulo Serra (PSDB) e Felipe D’Ávila (Novo).
Segundo a pesquisa, o preferido do eleitor paulistano é o atual governador, com 43% das intenções de voto. Na sequência aparecem Alckmin, atual vice-presidente da República, com 21%, Hilton, com 8%, Paulo Serra, com 3%, e D’Ávila, que marca 2% das intenções de voto.
O governador paulista é aprovado por 60% do eleitorado, e afirmou neste mês que pretende disputar a reeleição, assim como apoiar um nome de centro-direita na disputa presidencial.
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“Meu objetivo agora é ajudar este campo [da direita], ajudar quem vai vir, quem vai ser candidato do nosso campo, tentar ajudar com um projeto de Brasil”, disse após um evento em Barueri na última terça (19/8).
Uma das principais possibilidades é de que Tarcísio, porém, dispute o cargo de presidente no próximo ano. Essa via mudaria o jogo radicalmente no campo da direita.
Para começar, Paulo Serra, ex-prefeito de Santo André e atual presidente estadual do PSDB de São Paulo, já indicou que só deve se candidatar caso Tarcísio não esteja na disputa. O caminho provável foi revelado em entrevista à Gazeta neste mês.
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Essa é também uma das ideias do prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB) e do presidente do PSD, Gilberto Kassab. Há ainda uma ala que defende o nome do atual secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP).
O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos, em negociações com o PRTB), é outro que mira o Palácio dos Bandeirantes – a diferença é que ele tem a pretensão de disputar, mesmo com Tarcísio no jogo.
Além de Erika Hilton e de Geraldo Alckmin, o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e os ministros Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) podem surgir como opções pelo campo da esquerda.
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O PSOL vê em Hilton o principal nome eleitoral do partido caso Boulos realmente aceite ser ministro de Lula. Boulos prometeu ao presidente que não concorrerá a qualquer cargo em 2026 caso passe a comandar a Secretaria-Geral da Presidência.
Há uma preocupação na legenda, porém, em relação ao potencial de votos dela em comparação ao colega. Em 2022, Boulos teve 1 milhão de votos para a Câmara dos Deputados, enquanto Erika obteve 256 mil.
Na pesquisa Quaest, Erika apareceu na terceira colocação, com 8% das intenções de voto, atrás apenas de Tarcísio e de Alckmin.
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