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Política

Lei altera regra sobre acorrentamento de cães e gatos em SP

Proposta pelo deputado Rafael Saraiva, nova lei foi publicada nesta segunda no Diário Oficial

Bruno Hoffmann

25/08/2025 às 14:15  atualizado em 25/08/2025 às 14:32

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Texto estabelece que é proibido restringir a liberdade dos animais com correntes, cordas ou similare

Texto estabelece que é proibido restringir a liberdade dos animais com correntes, cordas ou similare | Johann/Pexels

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou um projeto de lei que proíbe o acorrentamento de cães e gatos em todo o estado de São Paulo. O texto veda, também, a manutenção dos seres em alojamentos.

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De autoria do deputado Rafael Saraiva (União Brasil), o  documento foi aprovado pela Assembleia Legislativa paulista (Alesp) em abril e publicado nesta segunda-feira (25) no Diário Oficial.

O texto estabelece que é proibido restringir a liberdade dos animais com correntes, cordas ou similares, além de mantê-los em locais que ofereçam riscos à vida ou à saúde, sem dimensões adequadas ou que desrespeitem as condições mínimas de bem-estar.

“Esta lei é um marco para a causa animal e uma esperança para todos que dedicam suas vidas a essa luta. Ninguém nasce para viver acorrentado. São Paulo dá um passo histórico ao garantir que cães e gatos tenham uma vida de liberdade e respeito, fruto da mobilização de protetores, ONGs e milhares de pessoas que não aceitam mais ver animais sofrendo", defendeu Saraiva.

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A nova lei permite o uso temporário de correntes apenas em situações de impossibilidade momentânea de outro tipo de contenção, desde que o animal tenha condições adequadas de abrigo, água limpa, alimentação, higiene e mobilidade mínima. O uso de enforcadores de qualquer tipo está proibido.

O descumprimento sujeita os infratores às sanções previstas na legislação federal de crimes ambientais (Lei 9.605/1998), se enquadrando no crime de maus tratos aos animais, com pena de reclusão, multa e perda do animal.

Enchentes no RS

A inspiração para a proposta surgiu após Saraiva participar, em 2024, das ações de resgate durante as enchentes no Rio Grande do Sul, ao lado de voluntários do Grad (Grupo de Resposta a Animais em Desastres) e do Instituto Elpa (Eu Luto Pelos Animais). Na ocasião, ele presenciou dezenas de cães e gatos mortos porque estavam acorrentados e não conseguiram escapar da água.

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“Não tiveram chance mínima de sobrevivência. Foi uma cena que nunca mais vou esquecer. Muitos animais poderiam estar vivos se não estivessem presos por correntes”, relembrou o parlamentar. 

Naquele período, Saraiva também coordenou a iniciativa “Ônibus Animal”, que transportou cerca de mil animais resgatados até São Paulo. Eles receberam cuidados veterinários e, segundo o parlamentar, cerca de 95% já foram adotados.

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