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Tarcísio se revelou o mais competitivo contra Lula em pesquisa | Divulgação/Governo de SP
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse nesta quarta-feira (17/9) que não tem a intenção de disputar a Presidência da República em 2026.
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“Não, eu pretendo concorrer à reeleição”, respondeu Tarcísio a jornalistas durante um evento em Araçatuba, no interior paulista, ao ser questionado se tem a intenção de buscar o cargo após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ele mantém essa posição de forma pública nos últimos meses. Nos bastidores, porém, pessoas próximas dizem que o governador de São Paulo analisa a possibilidade de abrir mão da reeleição em busca da Presidência.
Uma pesquisa Real Time Big Data divulgada em 1º de setembro testou sete cenários para a eleição presidencial de 2026, com governadores mais alinhados ao bolsonarismo, em uma eventual disputa com o presidente Lula (PT).
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O levantamento testou Tarcísio de Freitas, de São Paulo, o mineiro Romeu Zema (Novo), o paranaense Ratinho Junior (PSD) e o goiano Ronaldo Caiado (União). O gaúcho Eduardo Leite (PSD) tenta se afastar do bolsonarismo.
Tarcísio se revelou o mais competitivo contra Lula, com um empate técnico. O petista vence numericamente.
O governador paulista, contudo, encontra resistência no núcleo duro bolsonarista, por considerarem que ele pode tentar buscar o protagonismo do ex-presidente na direita. Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão.
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No ato da direita em 7 de setembro, na avenida Paulista, Tarcísio elevou o tom contra o STF. O gesto foi visto como um aceno aos filhos de Bolsonaro, que costumam criticar o governador.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, indicou no fim de agosto que o governador é o nome mais forte para representar o partido em uma eventual candidatura à Presidência da República em 2026.
O ex-presidente do PRTB chegou a indicar que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) pode trocar de legenda para se candidatar ao posto.
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O novo presidente da legenda, Amauri Pinho, porém, negou os rumores. Ele explicou que está dialogando com lideranças políticas de todo o Brasil e “a ideia é levar o partido para o centro, em busca da pacificação do País, sem extremismos”.
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