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Política

Decisão volta a manter Pablo Marçal inelegível; ex-candidato se manifesta

Marçal foi condenado por ofensas à Justiça Eleitoral, fake news e repasse irregular de custos a eleitores

Thacio Mello

23/07/2025 às 14:15  atualizado em 23/07/2025 às 15:00

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Ex-candidato é acusado de ofender adversários, espalhar desinformação e burlar regras da campanha eleitoral

Ex-candidato é acusado de ofender adversários, espalhar desinformação e burlar regras da campanha eleitoral | Reprodução/Instagram

Pablo Marçal (PRTB) teve sua inelegibilidade mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A decisão que deixa o empresário inelegível até 2032 foi publicada nesta quarta-feira (22/7).

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O Juizado da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo considerou “altamente reprováveis” as atitudes do então candidato durante a corrida eleitoral de 2024 para a Prefeitura de São Paulo.

Para o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, ficou clara a gravidade das ações de Marçal, mesmo sem ele ter chegado ao segundo turno. A ação foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Veja as ações de Marçal apontadas pelo juiz.

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  • Ofensas à Justiça Eleitoral e a adversários, como associar o candidato Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de cocaína;
  • associação da Justiça Eleitoral à corrupção e à morte de inocentes;
  • divulgação, no site de campanha, de materiais que orientavam eleitores a imprimir itens, transferindo custos da campanha para apoiadores e violando o princípio da isonomia.

O ex-candidato foi condenado em fevereiro após ser acusado de oferecer apoio político em troca de pagamentos de R$ 5 mil via Pix, o que acarretou sua inelegibilidade por 8 anos.

A Gazeta questionou a assessoria de Marçal sobre a decisão. Em nota, o ex-coach reafirmou sua inocência em relação ao processo e informa que apresentará os recursos cabíveis.

“Embora respeite o posicionamento da Justiça Eleitoral, reafirmo minha total convicção de que sou inocente e reforço que os recursos cabíveis serão apresentados no tempo certo”, diz.

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Leia a nota na íntegra:

"Recebo com serenidade a decisão de primeira instância que trata de episódios relacionados à eleição municipal de 2024. Embora respeite o posicionamento da Justiça Eleitoral, reafirmo minha total convicção de que sou inocente e reforço que os recursos cabíveis serão apresentados no tempo certo.

Sigo confiante na revisão dessa decisão pelas instâncias superiores, seja em São Paulo, seja no Tribunal Superior Eleitoral, e continuo acreditando na Justiça como instrumento legítimo de equilíbrio e verdade. 

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Não me movo por medo, nem por manchete. Continuo acreditando na Justiça e, acima dela, no propósito que me trouxe até aqui. Vou seguir firme, com transparência, respeito ao povo brasileiro e compromisso com a legalidade.

Pablo Marçal"

*Sob supervisão de Bruno Hoffmann
 

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