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Eduardo Pereira foi condenado pela Justiça por homofobia | Reprodução/Redes sociais
O vereador Eduardo Pereira (PSD), de Bertioga, no litoral de São Paulo, foi condenado pela Justiça a uma pena de 2 anos e 3 meses de reclusão, em regime aberto, por homofobia. Ele também terá de pagar R$ 25 mil por danos morais.
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O parlamentar, que é evangélico, se recusou a ler a apresentação de um projeto de lei voltado ao público LGBTQIA+ durante uma sessão na Câmara de Bertioga e maio de 2024.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou a denúncia de homofobia à Justiça, que acatou o pedido.
O vereador afirmou que respeita a decisão judicial, mas que apresentará recurso.
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Ao receber o documento durante a sessão do ano passado, Eduardo falou, entre outras frases consideradas homofóbicas: “Tá louco? Não faz isso comigo. [...] dar um projeto LGBT para mim?”
Depois, ele abandonou o plenário.
O projeto de lei 035/2023, de autoria vereadora Renata da Silva Barreiro (PSDB), previa a criação do programa “Respeito tem Nome”, para garantir o atendimento digno e facilitado a pessoas trans e travestis na obtenção de documentos necessários para a alteração do primeiro nome e gênero em registros.
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Na decisão judicial, a juíza afirmou que foram produzidas provas suficientes a demonstrar que o réu praticou a conduta a ele imputada, induzindo a discriminação e preconceito contra a comunidade LGBTQIAPN+.
O MPSP denunciou o parlamentar pelos seguintes artigos:
O vereador disse que reafirma o compromisso com o exercício do mandato em defesa dos direitos e interesses de toda população de Bertioga, sem distinção. “Confio na Justiça e acredito que ao final do processo legal prevalecerá a minha inocência”.
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