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De acordo com a agência, além de não invalidar o vírus no corpo, os produtos utilizados em túneis e cabines podem causar irritação na pele, nos olhos e reações alérgicas
14/05/2020 às 11:56 atualizado em 13/09/2021 às 15:52
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Túnel de desinfecção para combater a Covid-19 no Hospital de Sorocaba | Divulgação Hospital Oftalmológico de Sorocaba
Nesta quarta-feira (13), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota afirmando que faltam “evidências científicas” de que o uso de cabines e túneis para desinfecção tenha eficácia contra a Covid-19.
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Ainda de acordo com a Anvisa, “a duração de 20 a 30 segundos para o procedimento não seria suficiente para garantir o processo de desinfecção”. A nota também diz que o método “não inativaria o vírus dentro do corpo humano, além de poder causar danos à saúde de quem se submetesse à desinfecção com saneantes aplicados diretamente na pele e nas roupas”.
Segundo a agência, os produtos químicos usados nos saneantes são indicados para a higienização de superfícies, objetos e paredes. Se entrarem em contato com a pele ou serem aplicados diretamente sobre ela, “podem causar danos e efeitos adversos”.
Sobre o peróxido de hidrogênio, a inalação do produto pode causar irritação na garganta, nariz e vias respiratórias, podendo causar até edema pulmonar. Outros produtos usados, como os quaternários de amônio e o gás ozônio, podem causar irritação na pele, nos olhos e reações alérgicas.
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No caso do gás ozônio, “dependendo do tipo de exposição, pode causar desconforto respiratório e outros danos, podendo levar a óbito”, acrescenta a nota.
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