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Receitas administradas pela Receita Federal, como impostos, chegaram a R$ 112,141 bilhões, queda real de 4,55% | /Marcelo Camargo/Agência Brasil
A arrecadação das receitas federais, que chegou a registrar recorde em janeiro, apresentou queda em fevereiro, totalizando R$ 116,430 bilhões, com queda real (descontada a inflação) de 2,71%, na comparação com o mesmo mês de 2019. Esse foi o menor resultado para o mês desde 2018, quando chegou a R$ 113,586 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.
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As receitas administradas pela Receita Federal, como impostos e contribuições federais, chegaram a R$ 112,141 bilhões, resultando em queda real de 4,55%.
Já as receitas administradas por outros órgãos, principalmente royalties do petróleo, totalizaram R$ 4,289 bilhões, com expansão de 95,95%.
Segundo o "Estadão", as desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 16,670 bilhões no primeiro bimestre deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando totalizaram R$ 16,000 bilhões. Apenas no mês de fevereiro, as desonerações somaram R$ 8,469 bilhões, também acima do que em fevereiro do ano passado (R$ 8,128 bilhões).
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Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 787 milhões em fevereiro e R$ 1,603 bilhão no acumulado do ano.
Na quarta-feira (1º), o secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou que o governo vai zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre operações de crédito por 90 dias. Segundo ele, a medida custará R$ 7 bilhões ao governo.
Foram adiados ainda os pagamentos das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins e da contribuição patronal devidos entre abril e maio. As empresas poderão fazer o recolhimento entre agosto e outubro deste ano.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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