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Buenos Aires, Argentina: o distrito de Puerto Madero (foto) é um dos locais mais sofisticados da capital portenha | /Mathias Berlin
As notícias podem não ser as melhores para quem quer viajar para o exterior. O valor da cotação do dólar tem subido bastante nas últimas semanas, interferindo nos preços de alguns produtos diretamente, incluindo os das viagens internacionais. Mas mesmo assim, ainda dá para viajar para fora com a família sem fugir tanto do orçamento.
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Quem dá as dicas é o gerente de produtos da Agaxtur, Paulo Biondo. Atualmente, segundo ele, os locais mais vantajosos para passar umas férias são Orlando, Las Vegas e Los Angeles, nos Estados Unidos, Canadá, Cancún, Jamaica, Argentina, Chile e Peru. A primeira dica para se dar bem nas férias é fechar os pacotes de viagem aqui no Brasil mesmo.
"Os pacotes têm tudo incluído, com hotel, passagem aérea, passeios. Se for all-inclusive [tudo incluído], nem a alimentação é cobrada. Comprando aqui no Brasil, o cliente pode parcelar o valor, e ele não terá nenhum gasto a mais", afirma. Assim, o cliente tem mais margem para negociação. Como o valor total é fixo e fechado na hora da contratação do pacote, mesmo que haja variação no valor do dólar, ele não interfere no valor pago.
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Nessa escolha do pacote, o cliente pode observar outro detalhe, que pode tornar o valor ainda mais baixo: o padrão de hospedagem. Quanto mais simples, mais barato, mas Biondo adverte. "Muitas pessoas chegam aqui pedindo um hotel simples, só para dormir. Mas depois eles reclamam que a qualidade da hospedagem não era das melhores, e a viagem não foi do jeito que eles imaginavam. Temos que pensar que a viagem é um sonho do passageiro e nada pode dar errado".
Ainda falando de hospedagem, no exterior há opções de hotéis com cozinha, e até mesmo o aluguel de casas, especialmente em Orlando. Nestes casos, não há o serviço de quarto: os hóspedes são responsáveis pela cozinha, arrumação das camas e limpeza dos cômodos. "Vale a pena ainda mais se você viajar em grupo, mas se você quer conforto e não quer se preocupar com limpeza de quarto ou cozinha, é melhor ficar em um hotel".
Nos pacotes fechados, o transporte entre passeios já está incluso, mas, se o cliente quiser fazer outros roteiros, é bom ver qual transporte é mais vantajoso. Nos Estados Unidos, vale a pena alugar um carro, visto que o transporte público, via de regra, não é tão eficiente. Diferente da Europa, por exemplo, onde o trem, especialmente, é a melhor escolha.
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Por fim, se puder comprar no Brasil os ingressos dos passeios ou dos locais que pretende visitar, a economia é grande. "É mais fácil comprar aqui, se comprar lá fora, o valor é maior e não tem como parcelar o valor", completa.
Nas alturas
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As operadoras e agências de viagem conseguem fechar pacotes vantajosos porque fazem negociações em grande quantidade, especialmente na baixa temporada, quando a taxa de ocupação normalmente é menor. Na lógica do setor hoteleiro, é melhor cobrar um pouco menos pelas acomodações, mas manter alta a movimentação, do que ter quartos vazios - e gerando prejuízo.
O dólar do dia é utilizado para determinar o valor do pacote. Isso ajuda os clientes a ter controle de quanto vão gastar.
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E para levar dólares para o exterior, é bom levar uma quantia em dinheiro vivo, para gastos correntes - mas é bom guardá-lo nos bolsos e em cofre no quarto de hotel, se houver. O mais seguro é fazer as compras com cartão de crédito - no caso de roubo, é mais fácil bloqueá-lo. Se você fizer parte de algum plano de fidelidade ou acúmulo de pontos, ele é ótimo também. A desvantagem é perder o controle dos gastos.
Há também o cartão de crédito pré-pago: você carrega antes de usar. É mais fácil para controlar o quanto se comprou, mas as taxas cobradas pelas operadoras de cartão são mais altas, e alguns bancos cobram para fazer saques no exterior.
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