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Fiscalização nos aeroportos

Nem todos os passageiros que chegam aos aeroportos passam por controle sanitário de entrada

28/03/2020 às 01:00  atualizado em 28/03/2020 às 10:29

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Guarulhos. O maior aeroporto do País passou a adotar nesta sexta-feira a triagem dos passageiros que chegam de voos internacionais. No caso de encontrar algum caso suspeito, o passageiro é encaminhado ao Hospital Geral de Guarulhos. Além disso, segundo no

Guarulhos. O maior aeroporto do País passou a adotar nesta sexta-feira a triagem dos passageiros que chegam de voos internacionais. No caso de encontrar algum caso suspeito, o passageiro é encaminhado ao Hospital Geral de Guarulhos. Além disso, segundo no | / Renato Gizzi/Photo Premium/Folhapress

Um dos meios de transporte do coronavírus é o avião - foi por ele que o vírus chegou ao Brasil: o primeiro paciente foi um homem que esteve na Itália e desembarcou por aqui em 26 de fevereiro deste ano. Por isso há a preocupação dos passageiros com o controle de entrada nos aeroportos, especialmente vindos de locais com mais incidência do coronavírus.

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O maior deles, o de Guarulhos, em São Paulo, passou a adotar a medição de temperatura dos passageiros à meia-noite desta sexta-feira, 27 de março. Ela acontece no terminal 3, do desembarque internacional, para onde foram desviados, de forma temporária, todos os embarques e desembarques internacionais. Segundo nota divulgada pela empresa que administra o aeroporto, a triagem é feita em um posto de atendimento avançado. No caso de detecção de algum caso suspeito, o passageiro é encaminhado para o Hospital Geral de Guarulhos.

Macaque in the trees
Brasília: Uma câmera térmica detecta a temperatura dos passageiros na área de desembarque e, se ela detectar febre, a pessoa é instruída a procurar o sistema de saúde

Mas antes disso, não havia controle de entrada dos passageiros, e a limpeza do local nem sempre estava em ordem. Segundo a cerimonialista Nely Costa, que voltou do Rio de Janeiro no dia 16 de março, "havia banheiros fechados, e no único que estava aberto, não havia sabonete nem papel".

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Já no do Galeão, no Rio de Janeiro, agentes da Vigilância Sanitária do Estado abordam os passageiros e tripulantes que vêm de voos internacionais para medir a temperatura corporal e identificam aqueles que estejam com febre, um dos sintomas da Covid-19. Estes recebem orientações sobre como procurar o sistema de saúde.

Macaque in the trees
Galeão: No Rio de Janeiro, é a Vigilância Sanitária Estadual a responsável por medir a temperatura dos passageiros e tripulantes. Os que apresentam febre recebem orientações sobre como e quando procurar o sistema de saúde. O aeroporto tem duas pistas e dois terminais

No aeroporto de Salvador, na Bahia, há um impasse. Desde o dia 19 de março, agentes da secretaria da Saúde do estado realizavam a medição da temperatura dos passageiros. A Anvisa vetou a prática, mas o governo baiano conseguiu uma liminar que permitia a continuidade do procedimento, que foi novamente derrubado pela Justiça.

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No de Brasília, boa parte dos equipamentos que seriam utilizados no processo ainda não foram autorizados pela Anvisa. O único em funcionamento é a câmera térmica, que analisa a temperatura corporal dos passageiros.

Macaque in the trees
Salvador: O aeroporto começou a medir a temperatura dos passageiros no dia 19 de março, mas uma decisão da Anvisa proibiu a prática. Uma liminar pedida pelo governo estadual derrubou a proibição, mas a Justiça, pouco tempo depois, impediu a secretaria da saúde de continuar com o procedimento

Fiscalização

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A medição de temperatura não faz parte dos procedimentos da Anvisa, mas a Agência lançou uma cartilha com os protocolos de enfrentamento ao agente infeccioso.

Dentro dos aviões, se há algum passageiro com suspeita da doença a bordo, os tripulantes devem fornecer máscaras a ele, além de colocá-lo em um assento isolado, assim como destinar um banheiro somente para ele. O comandante deve informar ao órgão de controle do tráfego aéreo a presença do caso suspeito e aguardar as instruções.

Dentro de embarcações, como navios de cruzeiro ou de carga, o procedimento é semelhante. O caso suspeito deve ficar em uma cabine isolada e uma equipe de tripulantes será destacada para cuidar dele. O fato deve ser comunicado a autoridades marítimas e sanitárias, que vão informar em qual porto deve atracar para receber o atendimento necessário.

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Já nos ônibus, o passageiro com suspeita de coronavírus deve usar máscara, assim como os da mesma fileira, e os que estão duas fileiras atrás e na frente dele. O motorista deve procurar o serviço de saúde mais próximo ou a Polícia Rodoviária Federal, e informar as autoridades locais. Em qualquer caso, os passageiros que estavam a bordo devem procurar atendimento médico se apresentarem, em até 14 dias, sintomas semelhantes à Covid-19.

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