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Turista fotografa dunas no Delta do Rio Parnaíba, no norte do Piauí | Aureliano Muller/Folhapress
Em tempos de pandemia, aglomerações estão proibidas - o que impediu, por um bom tempo, as atividades turísticas. Mas aos poucos, tomando os cuidados necessários, como maior distanciamento social e uso de álcool em gel, os turistas estão voltando a viajar. Mas há locais pouco conhecidos e mais isolados e, neste caso, é melhor fazer a reserva em hotéis com antecedência, já que a estrutura hoteleira costuma ser pequena. Viagens assim são chamadas de minimalistas, com roteiros para passar o tempo em um local só e curtir o momento.
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Um deles é o Monte Roraima, que fica no estado do mesmo nome. Do alto dos seus 2.810 m de altitude, não é o mais alto do Brasil (o título vai para o Pico da Neblina, no Amazonas, com 2.995 m). Ao longe, parece-se com uma enorme mesa, com seu pico achatado. Lá em cima, uma abertura chamada El Fosso forma uma espécie de lago, por conta da grande quantidade de chuva que cai o ano todo. Há passeios que somente passam ao longo do monte, e outros, voltados para pessoas já iniciadas no trekking, que passam por trilhas mais difíceis, e que levam ao alto do monte.
Outro local é o Delta do Parnaíba, no Piauí. O delta é onde o rio de mesmo nome desemboca no oceano, e forma um visual que tem dunas de areia, mangues e espelhos d'água - essa fusão forma mais de 70 ilhas! O delta está em área de proteção ambiental, e pode ser visitado durante o ano todo. Essa área compreende dezenas de cidades nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará e tem vários pontos de interesse, como praias, vilas de pescadores e até uma trilha. A entrada na área de proteção é gratuita, mas há agências de viagem com roteiros específicos para cada estilo de passeio.
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No sul do Maranhão, está o Parque Nacional Chapada das Mesas, e o nome não é à toa. Com estruturas rochosas altas, mas com topos achatados, que lembram grandes mesas de pedra mesmo - daí o nome. O local tem, além da vista privilegiada, cachoeiras, cavernas e pinturas rupestres. Entre as quedas d'água, as mais conhecidas são a Cachoeira do Santuário e a de Santa Bárbara; tem também o Poço Azul, que começa na cachoeira do Cocal e cria um lago espetacular.
O Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, é um enorme arquipélago no rio Negro. A água escura do rio contrasta com o verde da floresta, e cria praias fluviais incríveis que aparecem no período de seca (entre setembro e fevereiro). Já entre março e agosto, quando chove muito, as praias somem e os passeios entre os igapós (trilhas aquáticas entre as copas das árvores) são uma aventura à parte. A companhia dos botos cor-de-rosa são uma constante.
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