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Podem parecer antiquados mas botões são na verdade opção mais segura | Imagem: Pixnio
Desde a popularização do touch screen dos smartphones, os carros também começaram a aderir a essa tendência e vieram de fábrica cheios de telas. Mas as montadoras já estão retrocedendo e voltando a adotar botões convencionais mesmo nos modelos mais modernos.
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E a razão para tal é a segurança: especialistas perceberam que a falta de sensibilidade das telas expõe mais o motorista ao risco do que os botões com formatos diferentes e pressão no toque.
Para operar uma touch screen, o condutor precisa desviar sua atenção da estrada para olhar para a tela, o que gera maior risco de acidentes. A decisão ganhou ainda mais força depois que órgãos de segurança passaram a rebaixar a nota dos carros que não possuíam interface com botões.
Um desses órgãos de avaliação de segurança de carros é a Euro NCAP (New Car Assessment Programme), uma das mais rígidas do mundo. Para receber cinco estrelas nessa avaliação de segurança nas novas diretrizes, os controles essenciais do carro devem ser agora botões físicos.
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Isso inclui setas, buzina, luzes e limpadores. Se forem feitos por central multimídia no lugar de alavancas e botões tradicionais, o carro perde pontos de segurança. O ar condicionado é exceção, mas mesmo que fique no multimídia os controles devem ficar sempre na tela.
“A cada três anos, examinamos nossos critérios de classificação por estrelas com o simples objetivo de reduzir mortes e ferimentos graves relacionados a veículos”, afirma o órgão de segurança em automobilismo Euro NCAP.
Diversas pesquisas confirmam que a navegação touchscreen prejudica a segurança do motorista. Em uma delas, publicada na Vi Bilägare, foram comparados 11 modelos novos com modelos antigos de carros Volvo.
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Os participantes eram instruídos a acelerar em 110 km/h em um ambiente controlado e depois mudar funções simples como ar condicionado ou rádio. Os pesquisadores perceberam que os tempos de mudança nas centrais multimídia foram o dobro dos tempos nos botões convencionais.
Mesmo as funções que não são essenciais, e portanto podem ser operadas por meio de central multimídia, também deverão seguir critérios mais rigorosos.
Os botões touch screen devem ser grandes o suficiente para que o dedo não escorregue e toque no lugar errado, o que gera ainda mais distração para o condutor.
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Quem se interessa por carro ficará supreso ao saber que a Ford abandonou um de seus modelos mais tradicionais.
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