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Concorrência vista do espelho

LADO A LADO. Comparativo entre a Honda XRE 300 e a Yamaha Lander 250 revela mais semelhanças do que diferenças

17/08/2019 às 01:00

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Honda XRE 300 e a Yamaha Lander 250

Honda XRE 300 e a Yamaha Lander 250 | /Divulgação

As duas motos estão em um segmento dos mais importantes do mercado brasileiro e representam, juntas, quase 4% das vendas de motocicletas no Brasil. Ambas representam um degrau natural para quem sai da base do mercado (motos até 160 cm³) e busca mais versatilidade para uso urbano, viagens e até para encarar alguma aventura off-road. As duas têm motores monocilíndricos, DOHC, quatro tempos, arrefecido a ar, acoplados a câmbios de 5 velocidades.

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Nos números de torque, a XRE 300 entrega 2,7 kgfm com gasolina e 2,8 kgfm com etanol a 6 mil rpm, enquanto a Lander 250 oferece 2,1 kgfm, a gasolina ou etanol, a 6.500 rpm. Já na potência, a moto da Honda atinge 25,4 cavalos com gasolina e 25,6 cavalos com etanol a 7.500 rpm, enquanto a da Yamaha fica em 20,7 cavalos com gasolina e 20,9 cavalos com etanol a 8 mil rpm. Para a realização desse comparativo, Honda XRE 300 e Yamaha Lander 250 foram colocadas para percorrerem juntas um circuito misto e por diferentes pilotos.

É claro que cada uma delas tem algo a ser destacado em relação à outra, como por exemplo, o conjunto de suspensões e o conforto da Honda XRE 300 se destacam frente à concorrente, no entanto, a agilidade do conjunto ciclístico da Lander 250 faz diferença. Por outro lado, o excesso de vibração na Yamaha e a exigência de mais giro no motor para manter a XRE 300 esperta são igualmente perceptíveis. Muitos dados técnicos se equivalem, colocando-as como duas boas opções, apesar da diferença de quase R$ 1 mil no preço - a Honda XRE 300 custa R$ 18.806 e a Yamaha Lander 250 sai por R$ 17.830.

O teste comparativo percorreu quase 600 quilômetros, nos quais cerca de 170 quilômetros foram percorridos no off-road. Na cidade, é sensível o maior conforto da XRE 300 em função do banco mais macio, das suspensões com mais curso e da altura do banco menor. A Lander 250 se mostra mais esperta nas manobras lentas e em baixas rotações, além de menor consumo de combustível. A pequena diferença de potência é percebida na estrada, onde a XRE 300 cresce mais rápido e sustenta melhor as velocidades altas. Na Lander, em alta rotação e velocidade mais alta, a vibração excessiva incomoda um pouco. Dá a impressão que falta uma sexta marcha. No off-road, o modelo da Honda salta na frente. A nova geração da XRE 300 parece ter sido feita para esse ambiente, ela até facilita o trabalho para pilotos sem afinidade com o assunto. A falta de torque em baixas rotações aqui também prejudica um pouco o trabalho, exigindo mais trocas de marcha em subidas e retomadas. No caso do modelo da Yamaha, os 12 anos de mercado da Lander 250 nunca deixaram dúvida de que ela sempre foi mais "off" do que "on" road. E sua vocação se confirma na geração 2019, que oferece desempenho irretocável e ainda com a grande vantagem de não ter o ABS na roda traseira - o ideal seria ter, mas ser possível desligá-lo.

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(Sidney Levy, do Motonline/especial para a Agência AutoMotrix)

 

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