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Conheça versão 2024 da Honda CBR 1000RR-R Fireblade

Linha 2024 da Honda CBR 1000RR-R originada da máquina da MotoGP chega ao Brasil

Gladys Magalhães

20/10/2023 às 13:15

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A CBR 1000 RR de rua tem motor de 216,2 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque e equipamentos também usados nas pistas

A CBR 1000 RR de rua tem motor de 216,2 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque e equipamentos também usados nas pistas | Divulgação

A Honda anuncia a chegada da versão 2024 da CBR 1000RR-R Fireblade ao mercado brasileiro. Desenvolvida pela Honda Racing Corporation (HRC), divisão dedicada à criação das motocicletas de alta performance, a CBR 1000RR de rua tem como principal novidade a introdução de mais uma opção de cor, preta (Mat Pearl Morion Black), que contrasta radicalmente com as já disponíveis, a Vermelho Grand Prix – inspirada no visual das máquinas da equipe oficial da Honda no Mundial de Superbike – e a 30th Anniversary Edition, com grafismos em fundo branco perolizado, como na Fireblade pioneira de 1992. A CBR 1000RR-R 2024 preta estará disponível nas concessionárias Honda Dream a partir do próximo mês. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem, com o Honda Assistance, que garante assistência vinte e quatro horas no Brasil, na Bolívia, no Chile, Paraguai e Uruguai. O preço sugerido com base a cidade de São Paulo é de R$ 193.500 nas cores Mat Pearl Morion Black e Vermelho Grand Prix e de R$ 198.500 na branca (Pear Glare - 30th Anniversary Edition).

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A CBR 1000RR-R Fireblade é praticamente a mesma RC213V utilizada pela equipe oficial da Honda na MotoGP, principal competição de duas rodas do planeta. Na RC213V, andou o lendário italiano Valentino Rossi – heptacampeão da MotoGP e aposentado recentemente – e agora o espanhol Marc Marquez, de 30 anos, hexacampeão da MotoGP (2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019), outra legenda do motociclismo, ainda em ação. Atualmente dividindo a equipe com seu conterrâneo Joan Mir, 26 anos, Márquez está em processo de recuperação de uma grave queda sofrida em 2020, quando estava encaminhando seu sétimo título. O espanhol ficou praticamente de fora das temporadas de 2021 e 2022 mas a equipe oficial da Honda decidiu mantê-lo como seu principal piloto. Recentemente, Márquez teve a quarta cirurgia no braço direito. Diferentemente de outros modelos da Honda no Brasil – principalmente a família CG, o veículo motorizado mais emplacado no país -, a CBR 1000RR não é uma moto de grandes números de comercialização. Seu caráter é mais institucional. Assim, a espetacular motocicleta teve apenas 18 exemplares vendidos no país este ano, 192 em 2019, 73 em 2020 e 61 em 2021.

A CBR 1000 RR de rua tem motor de 216,2 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque e equipamentos também usados nas pistas - Fotos: Divulgação
A CBR 1000 RR de rua tem motor de 216,2 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque e equipamentos também usados nas pistas - Fotos: Divulgação

Combinar vermelho com azul e branco - as próprias cores Honda - não é uma novidade e remete ao sucesso nas competições da marca japonesa, a maior vencedora nas categorias do motociclismo mundial. Porém, no âmbito técnico, a nova opção de cor preta segue a receita das Fireblade lançadas no início deste ano, aplicando a mais atual tecnologia da Honda ao conceito “Total Control”, apresentado na pioneira das Fireblade, em 1992, com a filosofia alicerçada na maneabilidade e facilidade de pilotagem, espelhando a performance das pistas em uma moto de rua. O motor tetracilíndrico em linha da CBR 1000RR-R Fireblade tem exatamente 216,2 cavalos de potência a 14.500 rotações por minuto e 11,5 kgfm de torque a 12.500 giros. O propulsor conta com pistões de alumínio forjado com bielas de titânio e uma arquitetura que privilegia o peso baixo e dimensões compactas, permitindo um posicionamento ideal no quadro e favorecendo um centro de gravidade ligado diretamente ao equilíbrio da moto - outra receita vinda das competições.

O uso da eletrônica é evidenciado por sistemas como o controle de tração HSTC – Honda Selectable Torque Control, o acelerador eletrônico TBW – Throttle By Wire (sem uso de cabos) – e os Riding Modes. Estes regulam quatro parâmetros, potência, freio-motor, atuação anti-wheelie e o HSTC. Launch-control regulável e o Quickshifter complementam o aparato eletrônico da CBR 1000RR-R Fireblade. O chassi, em alumínio de arquitetura Diamond, tem acabamento em preto fosco e está ligado ao conjunto de suspensões, tendo atrás mola-amortecedor Öhlins TTX36 Smart-EC totalmente regulável e atuando em um braço oscilante de alumínio, com desenho inspirado no da RC213V da MotoGP. A suspensão dianteira invertida é uma Öhlins NPX com tubos de 43 milímetros. O sistema de freios tem na frente discos de 330 milímetros com cálipers Brembo Stylema de quatro pistões, enquanto atrás tem disco simples de 220 milímetros. O sistema ABS permite configuração nos modos “Pista” e “Esportivo”.

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A plataforma inercial IMU – Inertial Measurement Unit – de seis eixos monitora os parâmetros dinâmicos da Fireblade, ajustando em tempo real os vários dispositivos destinados ao controle, incluindo três níveis do amortecedor eletrônico HESD – Honda Electronic Steering Damper, dispositivo que reduz a tendência de a roda traseira sair do chão em frenagens fortes. Em termos estéticos e práticos, a Fireblade é um show à parte no desenho da carenagem, cuja eficiência aerodinâmica recorre a aletas laterais para elevar o “downforce” (pressão de cima para baixo), para garantir a maior estabilidade possível em velocidades elevadas, na aceleração em saídas de curva e no controle em mudanças de direção repentinas ou em frenagens extremas. O piloto conta com painel de tela de TFT de 5 polegadas totalmente personalizável por comando localizado no punho esquerdo. O sistema Smart-Key, a chave presencial, é outro detalhe de praticidade da CBR 1000RR-R Fireblade. 

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