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Fiat Toro 2026 chega com boa oferta de configurações divididas em duas alternativas | Divulgação
Perto de completar dez anos de mercado, a Fiat Toro acaba de passar por mais uma reestilização para alinhar sua identidade visual aos futuros modelos da marca italiana.
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O segundo “facelift” da picape intermediária, líder de vendas do segmento desde seu lançamento, chegou em um momento de comemorações para a Stellantis, pois no mês passado a Toro bateu a marca de 600 mil unidades produzidas no Polo Automotivo de Goiana (PE).
Diferente das alterações promovidas em 2021, as mudanças atuais foram mais expressivas e contemplam todo o exterior da picape, bem como o acabamento interno e o pacote tecnológico de cada uma das versões.
Já a parte de motor, transmissão e sistemas de tração não teve alterações. A Fiat Toro 2026 chega com boa oferta de configurações divididas em duas alternativas totalmente distintas de conjunto mecânico.
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As variantes com motor T270 flex são a Endurance por R$ 159.490, a Freedom por R$ 169.490, a Volcano por R$ 186.490 e a Ultra por R$ 196.490. As opções com motor TD450, movido a diesel, são a Volcano por R$ 210.490 e a Ranch, a topo de linha, por R$ 228.490.
O motor T270 é o conhecido 1.3 turbo que estreou na picape em 2022 e equipa vários modelos da Stellantis, entregando até 176 cavalos de potência e 27,5 kgfm de torque alinhado ao Proconve L8.
Já o TD450 é o novo 2.2 turbodiesel, que chegou primeiro à Ram Rampage, estreando na Toro em fevereiro deste ano, gerando até 200 cavalos e 45,9 kgfm.
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Externamente, a Toro 2026 adotou novas guias em leds na porção superior da dianteira, trazendo elementos segmentados que remetem ao visual do Grande Panda, modelo europeu responsável por ditar a nova linguagem dos modelos da Fiat em todo o planeta.
Também há uma nova grade com filetes verticais proeminentes e um novo para-choque com grandes porções em preto fosco, ambos pensados para lembrar o projeto europeu. Nas laterais, as opções de rodas para todas as versões são novas.
A traseira adota pela primeira vez para-choque redesenhado e novas lanternas com todos os elementos luminosos de leds como ocorre no SUV estilo cupê Fiat Fastback.
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Por dentro, as novidades da Toro foram bem mais discretas e incluem novos acabamentos para bancos, forros das portas dianteiras e painel, mudando o estilo da cabine de uma configuração para a outra da picape, novos grafismos para o cluster de instrumentos e o muito aguardado freio eletrônico de estacionamento com função auto-hold, substituindo a antiga alavanca por um pequeno botão na parte inferior do console central.
A Toro era o único modelo da arquitetura Small Wide que não contava com o recurso, diferenciando-se dos “irmãos” da Jeep (Renegade, Compass e Commander) e da Ram (Rampage).
De série, todas as versões da Fiat Toro 2026 saem de fábrica com freios a disco nas quatro rodas, faróis inteiramente em leds, rodas de liga leve (aro 17 até a Freedom e aro 18 nas superiores), freio eletrônico de estacionamento com auto hold, cluster digital de 7 polegadas, seis airbags, lanternas totalmente em leds, sensores traseiros de estacionamento e portas USB tipo A e C até para o pessoal de trás.
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Vários desses itens são novidade na variante Endurance, a mais barata da linha. A Freedom, um degrau acima, acrescenta câmera de ré, ar-condicionado de duas zonas, apoio de braço dianteiro e central multimídia com tela maior, de 8,4 polegadas.
Subindo na hierarquia, a Volcano agrega sensores dianteiros de estacionamento, bancos em couro, chave tipo “keyless”, rodas aro 18, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno fotocrômico, carregador por indução, faróis de neblina em leds e banco do motorista com ajustes elétricos.
Já a Ultra é a configuração “top” com motor T270 e traz todos os itens da Volcano e acrescenta capota rígida para a caçamba, santo-antônio, detalhes externos escurecidos, acabamentos internos em vermelho, estribos em preto, bolsa de carga, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa e farol alto automático.
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A Ranch, mais cara com motor TD450, tem os mesmos itens da Ultra, com os acabamentos externos em cromado e os internos escurecidos.
A nova grafia do painel de instrumentos trouxe mais clareza a algumas informações e uma certa sofisticação extra à Toro, fazendo uma dupla correta com os acabamentos internos revisados para deixar o ambiente da picape mais condizente com o preço pedido segundo a tabela atual.
Apesar disso, a Fiat continuou a economizar na cabine, deixando de fora as saídas traseiras de ar-condicionado e os revestimentos de toque suave nas portas de trás – as peças são inteiramente em plástico rígido mesmo nas configurações mais caras, destoando da proposta do modelo.
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Para compensar, o ambiente é aconchegante e traz luzes de cortesia para todos.
Atibaia/SP - O contato inicial com a Fiat Toro 2026 se deu de duas formas, alternando entre um circuito on-road feito por pistas pavimentadas a bordo da versão Ultra.
A outra parte foi em trechos off-road, parcialmente executado por estradas de terra e alguns pequenos obstáculos ao volante da variante Ranch.
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No off-road, a primeira experiência com a Toro equipada com o motor 2.2 turbodiesel agradou bastante, pois o bloco movido a óleo combustível é sensivelmente mais forte do que o do T270 flex.
Sobra disposição em todas as faixas de rotação, e a experiência foi enriquecida pelo som “castanhado” característico do propulsor a diesel.
A transmissão automática de 9 marchas e o sistema de tração seletiva são velhos conhecidos do público brasileiro e continuam executando suas tarefas com decência, a não ser por algumas ocasiões esporádicas em que o câmbio insiste em segurar marchas sem necessidade, queixa antiga nos modelos da Stellantis.
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Equipada com pneus todo-terreno, a Ranch mostrou um rodar muito suave e confortável o tempo inteiro, mesmo nos trechos de terra batida com desníveis que se apresentaram durante o trajeto escolhido pela marca, reforçando a ideia de dirigibilidade próxima a de um SUV sempre presente na picape intermediária da Fiat.
Já no asfalto, a Toro Ultra mostrou um comportamento bem mais comedido, mas ainda satisfatório e sem ter performance insuficiente quando é mais exigida.
Em ambos os casos, as médias de consumo oscilaram entre 13 km/l e 14 km/l, mostrando um bom nível de eficiência energética, pois a condução geral nos testes não teve a economia de combustível como prioridade.
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A Ultra alia o motor 1.3 turbo a uma caixa automática de 6 marchas com tração unicamente 4x2, apenas nas rodas dianteiras.
No final das contas, a última rodada de atualizações da Toro trouxe boas novidades sem pesar tanto nos preços, visando manter a competitividade da picape frente aos seus principais rivais – a Ford Maverick, com preços entre R$ 219.990 e R$ 239.990, a Renault Oroch, entre R$ 126.690 e R$ 140.790 e a Chevrolet Montana com valores entre R$ 141.590 e R$ 177.290.
Contra a Maverick, a Toro leva vantagem pela gama maior de versões e por oferecer motorização a diesel, no entanto, perde em desempenho, espaço interno e itens de série.
Se comparada à Oroch, a Toro se sobressai em todos os aspectos com exceção dos preços, consideravelmente mais elevados na picape da Fiat.
Na comparação com a Montana, a Toro traz as mesmas vantagens frente à Maverick, porém, seus preços são mais elevados do que na rival da Chevrolet.
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