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Se a briga entre os utilitários esportivos anda cada vez mais acirrada, na disputa particular entre as marcas de luxo desse segmento, cada detalhe conta. Para quem se dispõe a atender à parcela mais rica e exigente dos consumidores automotivos, estar atualizado é um atributo importante, do qual ninguém quer abrir mão. Não por acaso, os lançamentos globais de SUVs da Audi, da BMW, da Land Rover, da Lexus, da Mercedes-Benz e da Volvo desembarcam cada vez mais rápido no Brasil, recheados das mais recentes novidades tecnológicas de cada marca. Agora, é a vez da terceira geração do GLC, o utilitário esportivo médio com tração integral da Mercedes-Benz, que chega ao país. Apresentado no mercado europeu em março, além de mudanças no visual, traz como principal inovação a incorporação do sistema de infoentretenimento MBUX, apresentado no ano passado no lançamento do Classe A e que é inserido pela primeira vez em um SUV da marca. Outra novidade é uma inédita motorização a diesel, uma tendência em alta no segmento. O motor 220 d é um 2.0 turbodiesel com 194 cavalos, oferecido nas configurações de equipamentos Off-Road e Enduro. Motorização a gasolina está disponível somente na versão com design de carroceria mais esportivo, a 300 4Matic Coupé, que vem com um 2.0 turbo de 258 cavalos. Os preços sugeridos para os novos modelos da linha GLC são de R$ 294.900 para o 220 d Off-Road, de R$ 329.900 para o 220 d Enduro e de R$ 362.900 para o 300 4Matic Coupé.
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O novo GLC 220 d ganhou elementos que reforçam seu design esportivo, agrega maior robustez e exibe linhas mais agressivas em comparação à última geração. A linguagem visual representa uma evolução da filosofia "Sensual Purity" (pureza sensual), introduzida a partir de 2013 e que se propõe a combinar os polos de emoção e inteligência da marca misturando refinamento e simplicidade. Com aparência mais dinâmica, a nova geração do SUV tem acabamentos com elementos cromados desde a extremidade dianteira até a traseira. O espírito off-road é evidenciado pelas superfícies de aspecto robusto ostentadas pelas versões Off-Road e Enduro, que contam com faróis full-led.
Por dentro, a inovação que mais chama a atenção é a tecnologia MBUX, sistema de infoentretenimento no qual a tela de 10,25 polegadas sensível ao toque facilita a visualização e ativação das funções disponíveis no modelo, que também pode ser feita por comandos vocais. As duas versões diesel trazem a nova geração de volante multifuncional esportivo em couro, com comandos sensíveis ao toque. Outras funções incorporadas ao novo GLC 220 d são a tecnologia Keyless-Go - a partir da aproximação da chave ao veículo, o condutor pode acionar o botão start/stop para ligar o motor sem que haja a necessidade da utilização da chave - e o carregamento de celular por indução. Igualmente novo no GLC é o airbag para os joelhos do motorista - agora, o SUV totaliza sete airbags, incluindo frontais, laterais e de cortina.
A motorização turbodiesel 220 d conta com transmissão 9G-Tronic, com 194 cavalos de potência e velocidade máxima de 215 km/h, controlada eletronicamente. Segundo a Mercedes-Benz, o GLC a diesel faz de zero a 100 km em apenas 7,9 segundos. Em termos de sistemas de assistência ao motorista - um "fetiche" automotivo que se tornou quase obrigatório no segmento de luxo -, a versão Enduro é a mais equipada. Vem com pacote de estacionamento com câmera de 360 graus, que facilita expressivamente as manobras, Blind Spot Assist - que alerta o condutor sobre a presença de outros veículos em regiões periféricas ao seu campo de visão - e Active Lane Keeping Assist - que avisa ao motorista quando ele deixa a faixa da pista. Além disso, traz frisos com a inscrição "Mercedes-Benz" iluminados, acabamento interno em madeira preta fosca, som Burmester Surround Sound System e teto-solar panorâmico duplo. Em todas as versões está presente a tecnologia Hands-Free Access que, em sinergia ao Keyless-Go, permite a abertura e o fechamento automático da tampa do porta-malas a partir do movimento de um dos pés a uma distância de trinta centímetros da superfície inferior do compartimento, entre os dois sensores de abertura. (Luiz Humberto Monteiro Pereira/Agência AutoMotrix)
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