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Valor corrigido do esportivo surpreende e mostra que ele era carro de luxo | Reprodução/YT
O carro que estampava pôsteres e despertava paixões nos anos 80 hoje teria um valor digno de modelos de luxo. O Volkswagen Gol GTI 1989, marco da indústria brasileira, custaria até R$ 200 mil com valores corrigidos.
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Primeiro carro nacional com injeção eletrônica, o esportivo virou símbolo de status e tecnologia. E o preço corrigido mostra que ele nunca foi para qualquer um.
Com rodas “pingo d’água” e bancos Recaro, o Gol GTI 1989 marcou época. Agora, ao recalcular seu valor com base na inflação, fica claro o tamanho do investimento que era ter esse esportivo na garagem naquela época.
Na época do seu lançamento, o Gol GTI custava cerca de 25 milhões de Cruzados Novos. Parece muito, mas era a moeda vigente. Atualizando esse valor com base no IPCA, o preço em 2024 ficaria entre R$ 180 mil e R$ 200 mil.
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Esse valor o coloca na mesma faixa de preço de SUVs médios ou sedãs premium atuais. Ou seja: o GTI não era apenas um carro bonito, era um símbolo de luxo e exclusividade dentro do mercado nacional.
Lançado em 1988 como modelo 1989, o GTI foi o primeiro carro brasileiro com injeção eletrônica. A tecnologia Bosch LE-Jetronic era de ponta e garantia partidas mais suaves, menor emissão de poluentes e mais desempenho.
O motor AP-2000i de 2.0 litros entregava 120 cavalos e 18,4 kgfm de torque. Era força suficiente para levar o carro a mais de 180 km/h, tornando-o o veículo nacional mais rápido da época.
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Além do desempenho, o GTI também impressionava no visual. A versão Azul Mônaco trazia rodas de liga leve de 14 polegadas, faixas laterais, aerofólio e faróis de neblina — itens que ajudaram a construir seu status de lenda.
Por dentro, bancos Recaro com ajuste de altura, volante de quatro raios e painel com iluminação vermelha criavam uma atmosfera digna de carros esportivos europeus. Não era apenas sobre velocidade, mas sobre estilo e presença.
Com o preço corrigido batendo R$ 200 mil, é fácil entender por que o GTI era considerado um carro de elite. Ele não estava ao alcance de qualquer um e simbolizava sucesso, poder aquisitivo e paixão por dirigir.
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O valor elevado refletia o investimento em tecnologia e acabamento, além da exclusividade de ter algo que a maioria apenas sonhava — ou colocava na parede do quarto em forma de pôster.
Com os R$ 190 mil que o Gol GTI custaria hoje, dá para comprar carros bastante modernos. Entre eles, SUVs como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e VW Taos em versões intermediárias.
Também é possível levar picapes como Fiat Toro ou Chevrolet Montana bem equipadas, além de sedãs como Toyota Corolla ou Nissan Sentra. Até hot hatches modernos, como o VW Polo GTS, entram na lista.
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Mais do que um carro esportivo, o Gol GTI foi um divisor de águas. Ele mostrou que o Brasil era capaz de produzir veículos com tecnologia de ponta e performance empolgante, mesmo diante de um mercado fechado e desafiador.
Seu lançamento abriu caminho para novos padrões de exigência e consolidou a ideia de que carros nacionais podiam, sim, ser desejados por seus méritos e inovação.
“Ele foi o sonho de consumo de uma geração”, lembra o texto original. E não é exagero: o GTI continua sendo referência de esportividade entre os apaixonados por carro, mesmo décadas após sair de linha.
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Seu preço atualizado apenas reforça o quanto ele foi — e ainda é — um objeto de desejo. Uma verdadeira lenda sobre rodas que marcou a história automotiva brasileira para sempre.
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