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De carro parado a história recontada: a jornada emocionante do Vectra da Bruna. | Reprodução/YT
Anos parado em uma garagem, motor sem ligar e um cheiro insuportável de mofo. Este Vectra é mais que um carro: ele guarda as memórias de um pai que se foi na pandemia, e a filha, Bruna, pediu ajuda para devolvê-lo à vida.
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Muitos sugeriram vender o veículo como sucata porque não valeria a pena uma restauração. Contudo, para Bruna, "esse carro é o último pedaço do pai". A missão de restauração foi aceita gratuitamente, impulsionada pela poderosa história por trás do carro.
A família desconfiava que o carro havia sido vítima de enchente em 2023. O desafio era enorme, começando pela pintura danificada e um motor suspeito que exalava água preta.
O carro ficou três anos em uma garagem fechada, mas antes disso, dois anos estacionado na rua. Ninguém sabia o que havia acontecido neste período. Se a pintura estivesse morta, representaria um prejuízo, porém, um sinal positivo surgiu: "a pintura tá voltando".
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Apesar da boa notícia inicial, o teto permanecia totalmente opaco e sem brilho. Se o polimento não salvasse, um "gasto pesado" seria inevitário, indicando um "empate técnico" inicial nos esforços de restauração. A jornada começava com altos e baixos.
O coração do carro, um motor 2.4 Flex Power 16 válvulas, conhecido pela robustez, ainda impressionava. Contudo, uma "água nojenta" saindo do escapamento levantou sérias preocupações. O motor estava limpo, com as peças parecem bem preservadas.
O mecânico Nildinho foi chamado para diagnosticar se o motor estava condenado ou se ainda teria salvação. A limpeza prévia facilitou a inspeção, mas a incerteza sobre a extensão do dano permanecia, especialmente em relação à possível enchente.
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Nildinho iniciou o diagnóstico sem saber da água preta. Ao levantar o carro, mais água escura saiu do escapamento, sugerindo uma enchente.
No entanto, a análise da parte de baixo não revelou "coisas podres", indicando que talvez o carro não tivesse sido alagado.
Esta descoberta trouxe um alívio. O mistério dos dois anos na rua em outra cidade tornava as informações escassas, complicando a avaliação. A cada etapa, o time se aproximava da verdade sobre o passado do Vectra.
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A análise mais profunda de Nildinho incluiu a verificação do óleo, um ponto crucial para confirmar a passagem por enchente. Enquanto isso, o objetivo estético permanecia primordial: tornar a "última lembrança" da Bruna o mais bonita possível, sem medir esforços.
As caixas de rodas e as rodas ficaram incríveis, sem sinal que passaram por enchente. Contudo, o interior, com seu "cheiro insuportável" e mofo por toda parte, seria o teste decisivo. A expectativa era alta para o próximo passo da restauração.
Apesar do mofo e do forte odor inicial, Nildinho, após a troca de óleo e a verificação de pontos críticos, afirmou com "certeza que esse carro não passou por enchente".
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Uma grande vitória para o projeto, confirmando a viabilidade da restauração completa.
O interior foi saneado e recuperado, um avanço significativo que removeu o maior temor. Com a teoria da enchente desmistificada, o foco se voltou para os últimos desafios, como fazer a pintura "brilhar" e, principalmente, ressuscitar o motor.
Após todas as manutenções, limpeza de componentes e troca de algumas peças, Nildinho tentou ligar o carro. Infelizmente, "não funciona de jeito nenhum" inicialmente, gerando tristeza.
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Mas Nildinho não se abateu, determinado a resgatar "o coração da única memória que a Bruna tem do pai".
Finalmente, funcionou! O Vectra do pai da Bruna "voltou a respirar", uma notícia "maravilhosa". O carro estava "muito inteiro e agora funcionando". A missão foi "cumprida", honrando uma memória preciosa que muitos consideravam sem solução, trazendo emoção e alegria.
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