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Presença solitária

Publicado em 27/04/2019 às 01:00

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A moto também ganhou mais eletrônica, com quatro modos no controle de tração KTRC (Kawasaki TRaction Control) / /Divulgação

Aúnica representante do segmento das superbikes médias - aquelas equipadas com motores de 600 cm³ - no mercado brasileiro é a Kawasaki Ninja ZX-6R. Sua versão 2019 recebeu vários aprimoramentos, com preço de R$ 49.990. Apesar desse preço ainda ser proibitivo para a maioria, ao olhar para o degrau superior das superbikes - aquelas equipadas com motores de 1.000 cm³ - nada será encontrado por menos de
R$ 70 mil. Talvez seja por isso que o segmento sport vende cada vez menos. Ao posicionar sua superesportiva média estrategicamente abaixo dos
R$ 50 mil, a Kawasaki consegue argumentar com mais força aos potenciais consumidores dessa classe de motocicleta, com um preço no mínimo
R$ 20 mil a menos.

Na parte visual, sob qualquer ângulo, a inspiração para o novo design é da Ninja H2. Ela ganhou novas carenagens e faróis de leds na dianteira e na traseira, o assento do cockpit está mais curto, encaixando o piloto de maneira mais segura, e os grafismos também são diferentes. O painel agora inclui o medidor de combustível, a autonomia restante e os indicadores de marcha e de pilotagem econômica, além de todas as outras informações tradicionais e as luzes-espia. Para quem quiser escolher a cor da sua Ninja ZX-6R, pode esquecer. A moto já está na rede de concessionárias apenas na combinação de cores Lime Green/Ebony/Metallic Graphite Gray.

Além do preço, a Ninja ZX- 6R é uma moto mais adequada a quem busca aprimorar sua técnica de pilotagem e tenta explorar seus limites, pois ela entrega um desempenho muito bom, dentro de limites de segurança mais adequados aos menos experientes. No entanto, o sonho de todos que curtem a categoria são as superbikes com motores de 1.000 cm³, iguais às do Mundial de Superbike, como a Honda CBR 1000RR, a Yamaha R1, a BMW S 1000 RR, a Kawasaki ZX-10R e a Ducati Panigale V4 R.

Boa de pista.

A Kawasaki Ninja ZX-6R 2019 não mudou muita coisa do ponto de vista técnico, mas as poucas mexidas deixaram a moto mais equilibrada no manejo entre as baixas e as altas rotações que o poderoso motor se permite. Nas trocas de marchas, está uma das novidades da moto, o KQS (Kawasaki Quick Shifter), que permite mudanças sem uso da embreagem. Porém, esse novo recurso só aceita as trocas de marcha para cima. Outra atualização recebida foi na relação de transmissão, com uma caixa de marchas do tipo "cassete", com trocas rápidas da relação de acordo com a pista. Na relação secundária, com o pinhão um dente menor (15 ao todo), deixando a relação um pouco mais curta (15 x 43), propiciando mais força nas baixas rotações e vigorosas retomadas de velocidade.

A moto também ganhou mais eletrônica, com quatro modos no controle de tração KTRC (Kawasaki TRaction Control), dois modos de controle de potência e mais dois no sistema de freios ABS KIBS (Kawasaki Intelligent anti-lock Brake System). O KIBS é um item exclusivo da marca que, além das diferenças de rotação das rodas, combina informações da posição do manete, das pinças e do giro do motor para atuar com maior sensibilidade e gerar uma interferência muito mais precisa nas frenagens, quando necessário. Toda essa eletrônica está sempre à disposição, entretanto, o condutor pode simplesmente desligar tudo e correr no modo "raiz", sem qualquer auxílio eletrônico. Os controles contam com oito combinações diferentes, de acordo com o gosto e a necessidade do piloto e das exigências da pista e do estilo de quem está sobre a motocicleta.

As suspensões seguem iguais e os ajustes na dianteira estão bem mais fáceis de se operar. (Sidney Levy, do Motonline/especial para a Agência AutoMotrix)

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