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Automotor
A Audi traz do México o SUV Q5 TFSIe, inaugurando a tecnologia híbrida plug-in da marca no Brasil
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O Q5 TFSIe impacta no visual, com linhas musculosas e curvas dinâmicas | Divulgação
A Audi está desembarcando no Brasil o seu primeiro modelo híbrido plug-in. Fabricado em San José Chiapa, no México, o modelo está disponível nas carrocerias SUV e Sportback, nas versões Performance e Performance Black. O utilitário esportivo inaugura no Brasil a nova família de motores híbridos Plug-In (PHEV), com a geração mais recente da bateria de alta capacidade da fabricante das quatro argolas. O propulsor é a terceira geração do 2.0 TFSI (turbo) a combustão (EA888), que desenvolve 252 cavalos de potência e 37,5 kgfm de torque, em conjunto com um elétrico síncrono de imãs permanentes, com 105 kW (143 cavalos) e até 35,5 kgfm de torque já disponível em baixas rotações. A potência combinada do Q5 TFSIe é de 367 cavalos, com um torque total de 50,5 kgfm. A tração é uma evolução da tradicional Quattro, que a marca chama de Quattro Ultra. O “powertrain’ é acoplado à transmissão S tronic de 7 marchas. Na modalidade venda direta, os preços partem de R$ 413.990 na versão SUV Performance e atingem os R$ 469.990 na configuração “top” Sportback Performance Black.
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“O novo Q5 TFSIe é um utilitário esportivo de luxo com motorização híbrida para atender aos consumidores que preferem fazer uma transição gradual dos modelos a combustão para os totalmente elétricos”, explica Daniel Rojas, CEO e presidente da Audi do Brasil. O Q5 TFSIe impacta no visual, com linhas musculosas e curvas dinâmicas. Na dianteira, o conjunto óptico Full-LED Matrix é separado pela grande grade Singleframe octogonal, com saídas de escape trapezoidais realçando a esportividade do modelo. A carroceria tem um caimento sutil do teto, lateral fluida e linha de cintura alta que avança sobre a tampa do porta-malas. As lanternas são formadas por elementos luminosos Oled tridimensionais e dinâmicos. A bateria em íons de lítio de alta tensão está localizada abaixo do piso do porta-malas, composta por 104 células prismáticas com capacidade de armazenamento de energia de 17,9 kWh com uma tensão de 381 volts. Com garantia de oito anos ou até 160 mil quilômetros, a bateria do Q5 TFSIe proporciona uma autonomia no modo puramente elétrico de 56 a 62 quilômetros no ciclo WLTP. Para o carregamento, os modelos TFSIe da linha Q5 vêm de série com um sistema compacto para garagem. O carro pode ser recarregado também em tomadas domésticas ou industriais.
No Q5 TFSIe, existem diferentes modos de condução. O “EV” (veículo elétrico) é o padrão sempre que o carro é ligado e conduzido exclusivamente de forma elétrica, se o condutor não pressionar o pedal da direita até fim do curso. No “Hold”, a capacidade da bateria é mantida no estágio atual. No modo “Charge”, o sistema de gerenciamento de acionamento aumenta a quantidade de energia na bateria com o auxílio do propulsor a combustão. Como na recuperação, o motor elétrico funciona como gerador para carregamento da bateria. O “Elétrico” é ativado automaticamente quando acionado o sistema de navegação por satélite, mas pode entrar em operação manualmente por meio de um botão seletor. Nesse modo, a carga da bateria é distribuída de forma otimizada ao longo da rota para manter o consumo de energia no mínimo, sobretudo em condições de congestionamentos e tráfego intenso. O modo “Híbrido” é acionado com base em uma quantidade de dados, como limites de velocidade, tipos de estrada, subidas e descidas no trajeto, distância total até o destino e perfil da rota escolhida. Quando o motorista retira o pé do acelerador, o sistema de gerenciamento de direção decide, conforme a situação, entre a desaceleração com o motor desligado e a recuperação de energia. O propulsor elétrico faz todas as desacelerações leves e pode gerar uma potência de até 25 kW, enquanto a recuperação do freio pode regenerar até 80 kW de energia elétrica. Já os freios a disco hidráulicos são acionados somente durante desacelerações mais fortes.
O sistema Assistente de Eficiência Preditiva (PEA) ajusta o comportamento de recuperação por inércia usando as informações das rotas anteriores que constam no banco de dados de navegação e monitora a distância em relação ao veículo à frente, utilizando sinais da câmera e do radar. Com o controle de cruzeiro adaptativo (ACC) ativado, o PEA auxilia o motorista freando e acelerando automaticamente para aumentar a eficiência e o conforto. Quando o condutor não está utilizando o ACC, recebe dicas sobre o momento certo de aliviar a pressão do acelerador, integradas ao Audi Virtual Cockpit, que exibe informações relativas aos cruzamentos, curvas, rotatórias, saídas de rodovia e tráfego à frente.
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Como opcionais, o novo Audi Q5 TFSIe conta com uma série de acessórios exclusivos para a versão. O modelo pode ser equipado com rodas diamantadas de 20 polegadas (modelos Falx e Vox), capas personalizadas de válvula e parafusos antifurto, jogo de pedaleiras e descansa-pé em aço escovado e borracha antiderrapante, capas de retrovisores em fibra de carbono, o Audi Beam com luzes em leds que projetam símbolos da fabricante no solo quando a porta do motorista se abre e a câmera de gravação Universal Traffic Recorder, para registrar imagens em alta resolução durante o trajeto.
Primeiras Impressões
Outro patamar
por Luiz Humberto Monteiro Pereira, da AutoMotrix
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Paraty/RJ – A viagem de apresentação da configuração Sportback Performance Black do Q5 TFSIe, oferecida por R$ 469.990 em venda direta, aconteceu no trajeto entre a sede da Audi do Brasil na capital paulista e a cidade histórica de Paraty, no litoral sul fluminense. Não foram necessários muitos quilômetros para perceber que trata-se de um veículo dinamicamente instigante, eficiente e personalizável, graças aos diferentes modos de operação, projetados para que o motorista possa fazer a maioria das tarefas diárias com energia elétrica, com o auxílio do motor a combustão de acordo com a situação. Assim que o motorista embarca, a cabine impressiona – é revestida de materiais nobres e sofisticados. A posição elevada dos bancos garante uma visão panorâmica ao motorista e aos passageiros, com a iluminação ambiente contribuindo para o requinte a bordo. Os bancos traseiros podem ser deslocados longitudinalmente, e o ângulo do encosto pode ser ajustado. Os equipamentos disponíveis incluem ar-condicionado automático de três zonas, painel de instrumentos digital Audi Virtual Cockpit, com resolução full-HD de 12,3 polegadas, sistema de entretenimento MMI Touch e espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay. E o som Bang&Olufsen 3D em 19 alto-falantes, subwofer e tweeters é fora de série.
O câmbio se entende bem com o motor de exuberantes potência e torque – as trocas sequenciais podem ser feitas pelas borboletas atrás do volante ou na alavanca seletora de marchas. O carro entrega boa dirigibilidade, impressionante estabilidade em curvas e um desempenho empolgante. É um daqueles conjuntos mecânicos que tornam quase impossível não acelerar acima do recomendável. Pelos números da Audi – e o teste permitiu acreditar que reflitam a realidade –, são precisos, aceleração de zero a 100 km/h feita em 5,3 segundos e velocidade máxima de 210 km/h, limitada eletronicamente. No modo puramente elétrico, a velocidade máxima é de 135 km/h. A nova tração integral Quattro Ultra oferece vários ajustes, resultando em uma condução prazerosa e segura, com elevada estabilidade direcional. A potência é distribuída para todas as rodas, sendo fornecida apenas às dianteiras em condições regulares, com o eixo de trás acionado em caso de necessidade. A suspensão tem um ajuste preciso e transmite tanto conforto nos trechos urbanos quanto agilidade nas estradas sinuosas – o Q5 TFSIe Sportback pouco aderna nas curvas rápidas. Sempre que falta autonomia no modo puramente elétrico, o motor a combustão entra em ação de forma instantânea e elegante, sem que o motorista tenha de se preocupar em localizar o ponto de recarga mais próximo.
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