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O bom espaço interno do veículo permite viagens com folga para quatro adultos, acomodando até mesmo cinco ocupantes; a tela do sistema multimídia é touchscreen e tem sete polegadas | /Marcelo Queiroz/Agência AutoMotrix
O Logan nunca foi tratado como um produto de primeira linha pela Renault do Brasil. Quando foi lançado por aqui, em 2007, seu estilo um tanto antiquado se tornou alvo de comentários pouco elogiosos. Por isso, a marca optou por tentar focar em outras qualidades, como robustez, espaço interno e amplo porta-malas, jamais dando qualquer destaque à estética.
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Esteticamente, é difícil notar a diferença estre o novo Logan e o anterior. A dianteira ganhou um novo para-choque, de aspecto mais encorpado, enquanto a grade ficou maior e composta por filetes horizontais mais elegantes. Os faróis mantêm praticamente os mesmos contornos dos antigos, com redesenho concentrado em seus elementos internos, incorporando luzes diurnas em forma de "C", seguindo a nova identidade estilística da marca. A traseira permaneceu inalterada, com lanternas idênticas às do modelo antigo.
Existe também um aspecto inusitado no visual do novo Logan, mais especificamente das versões equipadas com motor 1.6 e transmissão automática CVT, que é a suspensão elevada em 4,5 centímetros, necessária para incorporar a nova caixa de transmissão, acabando por dar um aspecto "aventureiro" ao modelo. O efeito visual é incomum em um sedã, ainda que o asfalto das vias pública brasileiras normalmente exija qualidades off-road de qualquer veículo que trafegue por elas. Juntamente com a elevação das suspensões vieram as molduras plásticas nas caixas de rodas e soleira das portas, além da adoção de rodas de 16 polegadas, itens agregados para disfarçar um pouco o aumento do vão das rodas e dar mais equilíbrio ao visual.
O mix de versões do Logan adota o novo padrão de nomenclatura da marca, já utilizadas pelo Captur e pelo Kwid, identificadas como Life, Zen, Intense e Iconic. E a topo de linha Iconic 1.6 CVT X-Tronic, por R$ 71.090, tem a tarefa de dar ao Logan um "status" de requinte e modernidade que a própria Renault jamais conseguiu conferir ao injustiçado sedã.
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Assim como o desenho externo do Logan foi timidamente atualizado, o interior também não recebeu mudanças profundas. Os bancos receberam nova padronização de revestimentos e ficaram um pouco mais envolventes e confortáveis. De novo, mesmo, apenas o volante, semelhante ao utilizado pelo Clio europeu. A cabine é acolhedora e a forração preta no teto deixou o habitáculo mais elegante. Os plásticos estão por todos os lados, mas têm textura agradável e de boa qualidade. A chave do tipo canivete, outro item de série na linha, reforça o esforço de parecer mais sofisticado.
O bom espaço interno permite viagens com folga para quatro adultos, acomodando até mesmo cinco ocupantes com relativo conforto. Na versão Iconic, a lista de itens de série é bem recheada. O sistema multimídia Media Evolution incorpora tecnologia Android Auto e Apple CarPlay, que permite usar Spotify, Waze, Google Maps (Android Auto) e áudios de WhatsApp. A tela "touchscreen" de 7 polegadas agora é do tipo capacitiva, com melhor precisão do toque. O Media Evolution traz ainda as funções Bluetooth, câmera de ré (em algumas versões) e outras funções que ajudam o motorista a economizar combustível. Outros itens disponíveis são o comando satélite no volante, sensor de estacionamento, ajustes de altura do banco e do volante, computador de bordo, alarme e vidros elétricos com "one touch". O controle eletrônico de estabilidade (ESC) e o assistente de partida em rampas (HSA) também estão disponíveis de série, assim como o ar-condicionado automático, a câmera de ré, os faróis de neblina, os vidros traseiros elétricos, os retrovisores elétricos e o piloto automático (controlador e limitador de velocidade). (Marcelo Queiroz/Agência AutoMotrix)
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