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Veja o test-drive do Fiat 500e

O teto panorâmico tem vidro fixo (só a cortina se abre) e dá a sensação de o espaço interno ser maior

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Fiat 500e

Fiat 500e | Luiza Kreitlon/AutoMotrix

Na cabine do 500e, chama a atenção o painel frontal em plástico branco duro e brilhante, que remete às gerações anteriores movidas a gasolina. Apesar de elegante, a superfície é reflexiva e pode ofuscar um pouco em dias ensolarados.

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Teto panorâmico

O teto panorâmico tem vidro fixo (só a cortina se abre) e dá a sensação de o espaço interno ser maior. Contudo, em um país tropical como o Brasil, a excessiva intensidade solar no habitáculo pode até incomodar.

E a luminosidade a bordo ainda é potencializada pelo interior totalmente claro, com bancos em couro ecológico com grafismos exclusivos. Embora o design interno seja bastante criativo, há algumas soluções no 500e que não são tão intuitivas.

Como a substituição das maçanetas tradicionais pelo sistema E-Latch, que permite abrir as portas por meio de um pequeno botão localizado junto ao puxador – desde que haja alguém com a “wearable key” (chave/controle) por perto.

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Central multimídia

Posicionado atrás do volante multifuncional com acabamento bicolor, o cluster full-digital de 7 polegadas traz o quadro de instrumentos redondo, que evoca o estilo do 500 original.

A central multimídia com tela de 10,25 polegadas de alta resolução pode ser personalizada, oferece controle por voz e tem espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.

Fiat 500e                                                                      Fiat 500e/Luiza Kreitlon/AutoMotrix

O 500e comporta quatro pessoas – só há dois cintos e dois apoios de cabeça no banco traseiro. Nos bancos frontais, o espaço é até adequado. Já nos traseiros, qualquer adulto com altura ligeiramente acima da média tem dificuldade de se ajeitar.

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O acesso à parte de trás é facilitado pelas portas amplas e pelo fato de os dois assentos frontais correrem para a frente.

Impressões ao dirigir

Dentro do universo dos veículos elétricos, cada modelo tem suas especificidades. E o subcompacto da Fiat apresenta algumas propostas diferenciadas.

Como o inusitado painel de controle de funções, posicionado em um pequeno platô no tablier e acionável em quatro teclas – “P” (parking), “R” (ré), “N” (neutro) e “D” (drive).

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No console central, onde normalmente fica posicionada a alavanca de câmbio, estão outras teclas: os comandos de modos de condução e do volume do multimídia e o acionador do freio de estacionamento.

Como é comum aos veículos elétricos, o 500e embala silenciosamente – um leve zumbido dos sistemas de recuperação de energia pode ser percebido quando o carro desacelera. Já a tampa que isola o bagageiro do restante da cabine é mais ruidosa que o desejável.

Tecnologias como controle de velocidade adaptativo, assistente de permanência no centro da faixa, frenagem automática de emergência e alerta de veículo no ponto cego ajudam a tornar as viagens no 500e mais seguras.

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Trilha sonora italiana

O som emitido para alertar os pedestres da presença do modelo é inspirado na trilha sonora do italiano Nino Rota para o filme “Amarcord”, de 1973.

Modos de direção

No modo “Normal”, que na prática acaba sendo o mais “esportivo”, o 500e se comporta como um carro convencional a combustão. Nesse modo, praticamente não há recuperação de energia em desacelerações, apenas nas frenagens, que são feitas da forma tradicional – no pedal da esquerda.

No modo “Range”, a regeneração passa a ser mais presente e aumenta um pouco a autonomia – o motorista pode usar apenas o pedal do acelerador a maior parte do tempo.

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Já quando a autonomia começa a se tornar uma preocupação e o foco do motorista passa a ser recuperar e preservar a energia, o recomendável é acionar o “Sherpa”. O modo cria economia extra ao limitar a velocidade a 80 km/h e diminuir a intensidade do ar-condicionado.

Deste jeito, o motorista dirige com apenas o pedal da direita – se tirar o pé do acelerador, o veículo diminui a velocidade gradualmente até parar, e ainda recupera energia. Em caso de necessidade de parar mais rápido, basta pressionar o pedal de freio.

Sensação de estar dirigindo um kart

Quando o 500e sai dos centros urbanos e chega nas estradas, os 118 cavalos de potência e os 22,4 kgfm de torque são mais do que suficientes para garantir desenvoltura de sobra a um modelo tão pequeno e razoavelmente leve para um elétrico – tem 1.352 quilos.

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Dinamicamente, para quem gosta de andar rápido, o 500e é divertido e transmite uma sensação de estar dirigindo um kart. O pequeno elétrico consegue administrar bem os 22,4 kgfm de torque que são despejados instantaneamente.

Pelos dados da Fiat, a aceleração de zero a 100 km/h pode ser feita em nove segundos, enquanto a velocidade máxima é de 150 km/h (limitada eletronicamente).

Com a autonomia de 227 quilômetros aferida pelo Inmetro, é preciso aprender a dominar a “range anxiety” – ou ansiedade de alcance, em bom português. Nas viagens, vale calcular as distâncias e planejar previamente as paradas necessárias.

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