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Brasil

Bolsonaro e Doria disputam 'paternidade' de investimento

Presidente reclama de não ter sido citado no anúncio de um investimento de R$ 1 bilhão da montadora Toyota em Sorocaba

RICARDO

Publicado em 21/09/2019 às 01:00

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Em live, Bolsonaro reclamou da atitude de Doria; governador ao lado do presidente da Toyota (dir.) / /Reprodução/Facebook Jair Bolsonaro e Divulgação/Governo de SP

O presidente Jair Bolsonaro demonstrou insatisfação com o fato de não ter sido citado nas notícias de um investimento de R$ 1 bilhão da montadora Toyota em sua fábrica de Sorocaba, em São Paulo, anunciado na quinta, 19. O governador do Estado, João Doria, está no Japão, onde acompanhou o anúncio e, em resposta ao presidente, na sexta, disse que Bolsonaro confunde projetos e sugeriu ao presidente trabalhar mais e tuitar menos.

"Recomendo que o presidente trabalhe mais e tuíte menos", disse Doria, como mostrou o site 'BR Político'. "Não quero entrar dentro da polêmica e nem estimular a polêmica. O que fazemos é trabalhar. É o que temos
feito."

É mais um capítulo dos atritos públicos entre os virtuais candidatos ao Planalto em 2022.

Em live na quinta, Bolsonaro reclamou do anúncio sobre o investimento japonês.

"Para variar, a notícia não tem meu nome". Depois, foi ao Facebook dizer que a decisão da Toyota foi "graças ao programa de valorização dos biocombustíveis do governo federal, o Renovabio". "Em São Paulo serão produzidos os veículos híbrido-flex (etanol/eletricidade)", completou.

Doria disse que Bolsonaro confunde os projetos e afirma que o investimento de R$1 bilhão não teve nenhuma participação de Bolsonaro e sua equipe de ministros. "Continuo respeitando o presidente e entendendo que não é hora de eleição nem de confusão. É hora de união e de trazer bons resultados para o Brasil", disse.

O programa citado por Bolsonaro, Renovabio, foi lançado em 2018 ainda no governo de Michel Temer. De acordo com o governador de São Paulo, o lançamento do híbrido-flex teve participação do governo federal através do programa, mas a medida anunciada na quinta, não. "Ele misturou os canais", complementou
Doria. (EC)

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