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Vacina russa é a primeira a ser registrada no mundo; Paraná será responsável pela fabricação e distribuição do imunizante no País
11/08/2020 às 14:07
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A faixa etária que mais concentra casos de coronavírus é a de 30 a 39 anos | Divulgação/Prefeitura Municipal de Bertioga
O governo do Paraná informou nesta terça-feira (11) que vai assinar um acordo com a Rússia para produzir a vacina Sputnik V contra a Covid-19. o anúncio foi feito horas depois do presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar o registro do imunizante.
O convênio deverá ser assinado pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e pelo embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, nesta quarta-feira (12). O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) será responsável por todas as etapas da vacina no Brasil, desde a fase de testes até a distribuição da vacina.
Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que o laboratório russo responsável pela vacina ainda não apresentou nenhum pedido de análise da vacina.
“Antes da liberação, não há possibilidade de colocar nada em prática. Reitero que a prudência e a segurança são palavras-chave nesse processo”, disse o presidente do Tecpar, Jorge Callado. “Cada passo no seu momento adequado, não podemos queimar etapas”, destacou o presidente.
Vacina
Nesta terça-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que a
Rússia não precisa de sua aprovação para o registro da vacina. Entretanto, a organização deverá estar ciente da pesquisa e ter acesso aos dados para avaliar a eficácia da vacina.
De acordo com informações russas, a terceira fase de testes clínicos será iniciada nesta quarta-feira no Brasil. Além de brasileiros, habitantes da Rússia, Emirados Árabes, Arábia Saudita e México devem participar desta fase.
Outras vacinas
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 165 vacinas contra a Covid-19 estão sendo produzidas por todo o mundo. Apenas cinco estudos estão na fase final de testes. No Brasil, há três vacinas sendo testadas contra a Covid-19.
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