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Se for constatado abuso de preço a multa pode ultrapassar os R$ 10 milhões | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Representantes de supermercados e produtores de alimentos foram notificados nesta quarta-feira (9), pela Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para explicarem o aumento do preço de itens básicos, como o arroz. De acordo com o governo, esses órgãos terão cinco dias para explicar a alta nos valores praticados. Se for constatado abuso de preço a multa pode ultrapassar os R$ 10 milhões.
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A secretaria também deve debater com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério da Economia as medidas para reduzir o aumento nos preços dos alimentos.
Arroz caro
Nesta quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da inflação. Segundo o IBGE, o preço dos alimentos puxou a alta de 0,24% da inflação oficial do País no mês de agosto. O arroz, com valorização de 19,2% no ano, e o óleo de soja, que subiu 18,6% no período, estão entre os alimentos que ficaram mais caros.
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A alta do dólar e o aumento da demanda externa, com elevação das exportações, de produtos como arroz, estimuladas pelo real mais desvalorizado estão entre as razões para o aumento nos preços dos alimentos.
A tendência é que os preços continuem em alta, pois segundo especialistas, como é época de entressafra, é difícil que os valores caiam muito até, pelo menos, o início de 2021.
Além do arroz e do óleo de soja, o tomate e o leite também subiram no mês passado.
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Outros serviços
O setor de transportes teve alta pelo 3º mês consecutivo. A gasolina, por exemplo, teve alta de 3,22% em agosto, enquanto o diesel subiu 2,49% e o etanol avançou 1,29%.
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