Black Friday
Expectativa é que movimentação das lojas virtuais e do e-commerce tenham um aumento significativo neste ano
Com o aumento de vendas online na Black Friday é importante ter atenção redobrada ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados. / Vitalikradko
A Black Friday está se aproximando e, com ela, os perigos relacionados a compras e vendas online. Esse período é caracterizado por ações promocionais contínuas e descontos atrativos que aumentem as vendas nesta época do ano. Se as lojas estavam se preparando para atender um grande número de pessoas durante a pandemia, a expectativa é que a movimentação das lojas virtuais e do e-commerce tenham um aumento significativo neste ano. Como resultado, o fluxo de dados pessoais acaba aumentando, por isso, é necessário ter atenção redobrada ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“Desta forma, as empresas devem se preparar para agir com transparência, segundo os princípios da lei, deixando claro aos consumidores como seus dados pessoais estão sendo manuseados, qual a finalidade e o destino do tratamento destes dados”, comentou a CEO da startup carioca Dados Legais, Luiza Leite.
A advogada ressalta que também é importante atentar-se para a coleta somente de dados pessoais essenciais à operação de compra e venda. Ou seja, ao entrar em uma loja e se cadastrar para adquirir produtos, o consumidor só precisa fornecer os dados necessários, para que a empresa cumpra as obrigações decorrentes do relacionamento, como emissão de nota fiscal e entrega de produtos.
“No caso de uso dos dados pessoais para outras finalidades, é recomendado a coleta do consentimento do consumidor, principalmente, quando falamos do envio de email marketing e campanhas publicitárias”, explicou.
Outro ponto relevante ressaltado pela especialista é garantir a segurança das transações que envolvam dados pessoais. Para isso, é fundamental ter uma boa estratégia de segurança da informação.
Portanto, a fraude pode ser evitada, assim como o vazamento dos dados dos consumidores, mantendo a integridade do cliente e o correto tratamento de dados do mesmo. Por fim, Luiza sugere que as empresas estabeleçam canais de comunicação com os consumidores para que possam acessar seus dados e exercer seus direitos como titulares. Dessa forma, a especialista enfatiza que a empresa poderá se proteger de processos judiciais, sanções administrativas e da reputação da marca.
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