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Capital

Homem morre após incêndio em favela na Radial

A prefeitura também informou que um suspeito de iniciar o incêndio na Favela do Cimento foi preso neste domingo

NELY

Publicado em 26/03/2019 às 01:00

Atualizado em 28/04/2021 às 12:31

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A discussão para licitação de ônibus se arrasta desde 2013 e passou por Haddad, Doria e Covas / /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Após sofrer queimaduras no incêndio da Favela do Cimento, na região do Viaduto Bresser, ao lado da Radial Leste, na zona leste de São Paulo, um homem ainda não identificado morreu na tarde deste domingo. Ele chegou ao hospital Salvalus às 20h31 de sábado, dia 23, e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já em estado grave.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo lamentou o falecimento: "A Prefeitura de São Paulo lamenta a morte do senhor, vítima de queimaduras causadas pelo incêndio na noite de sábado, dia 23, na ocupação conhecida como 'Favela do Cimento'. O suspeito pelo incêndio foi preso na madrugada de domingo (24), conforme Auto de Exibição e Apreensão registrado no 8° Distrito Policial da capital."

A vítima não estava com documentos e ainda não foi identificada. A prefeitura também informou que um suspeito de iniciar o incêndio foi preso na madrugada deste domingo.

O INCÊNDIO.

Na véspera do cumprimento da reintegração de posse determinada pela Justiça, um incêndio de grandes proporções atingiu a Favela do Cimento, na noite de sábado.

O incêndio começou por volta das 19h30, segundo a Polícia Militar. "Eu estava dormindo. Acordei assustado com o barulho da fiação estralando, dando curto-circuito por causa do fogo. Já estava consumindo tudo", conta o catador Mizael Ataíde, de 30 anos. Há oito meses, ele saiu da cidade de Contagem, em Minas, para morar na capital paulista, onde conheceu a mulher, Cláudia dos Santos, de 33.

Ao todo, 20 viaturas e cerca de 70 homens do Corpo de Bombeiros foram acionados para apagar o fogo, trabalho que durou cerca de duas horas. A causa do incêndio ainda é desconhecida.

"Eu sei que não é certo morar aqui, que a gente estava aí ilegal, mas é por falta de opção: não temos para onde ir", diz o estivador Bartolomeu Carvalho, morador da favela desde 2015. (EC)

 

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