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Um grupo de fiscais da Prefeitura de São Paulo cobrava R$ 200 de propina por mês para permitir a instalação de bancas clandestinas em praças, calçadas e outras vias públicas. As informações são do repórter Agostinho Teixeira, da "Rádio Bandeirantes"
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O repórter da emissora, já sabendo do esquema, negociou uma "autorização fria" para uma banca de frutas na região do bairro de Sapopemba, na zona leste da Capital. O acordo foi feito com o chefe de fiscalização da região.
Após a divulgação da reportagem, o funcionário público foi afastado da função pelo subprefeito de Sapopemba, Mario Corochel Neto. Além do afastamento, o funcionário vai responder a uma investigação interna.
Uma outra funcionária da Prefeitura de São Paulo, que preferiu não se identificar, garantiu à reportagem da "Rádio Bandeirantes" que o esquema é antigo, mas que nos últimos anos as ilegalidades "cresceram demais". Nas regiões de Sapopemba e Vila Prudente, por exemplo, segundo ela, existem hoje pelo menos 300 bancas instaladas de forma irregular em praças, calçadas e vias públicas.
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Os pontos de venda clandestinos não possuem o Termo de Permissão de Uso (TPU). De acordo com a funcionária, essas barracas continuam na rua porque "garantem dinheiro fácil" aos funcionários da prefeitura. (GSP)
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