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Em decisão unânime, Condephaat destaca especialmente os 'saberes e fazeres ligados às escolas de samba'
06/02/2020 às 01:00 atualizado em 06/02/2020 às 09:28
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Em 2018, o governo já havia promulgado as escolas de samba como patrimônio cultural imaterial de SP | DIVULGAÇÃO
De forma unânime, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) decidiu reconhecer as "práticas carnavalescas do Estado de São Paulo" como patrimônio cultural imaterial paulista. A proposta foi aprovada em reunião na última segunda-feira (3), e destaca especialmente os "saberes e fazeres ligados às escolas de samba".
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O pedido de registro do Carnaval como patrimônio imaterial foi aberto há mais de dois anos pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, entidade representativa das escolas de samba que desfilam no Sambódromo do Anhembi, na capital. A decisão foi oficializada em comunicado publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (4).
De acordo com a justificativa da Liga, o registro (o termo "tombamento" não costuma ser utilizado para bens imateriais) "destina-se principalmente a salvaguardar e, assim, elevar e enaltecer manifestações vivas da cultura brasileira e, no caso, paulista".
Em 2018, o então governador Márcio França já havia promulgado a lei 16.913/18, baseada em um projeto da deputada Leci Brandão, que declarava os desfiles das escolas de samba como patrimônio cultural imaterial do Estado.
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O registro no livro de patrimônio imaterial estadual costuma ocorrer, contudo, apenas após deliberação do Condephaat. O samba paulista e o virado à paulista também são considerados bens culturais imateriais do Estado de São Paulo.
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