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A Ceagesp estima perda de 7.000 toneladas de alimentos com as chuvas de segunda-feira na Capital | /RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/FOLHAPRESS
Após fortes chuvas que causaram caos na segunda-feira (10), São Paulo começou a retomar a rotina na manhã desta terça (11). A cidade teve uma manhã de trânsito abaixo da média nesta terça, mesmo com a suspensão do rodízio de veículos e sem pontos de alagamento intransitáveis. A região metropolitana recebeu, na segunda-feira, o segundo maior volume de chuvas para o mês de fevereiro em 37 anos.
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Nesta terça, o metrô operou normalmente e apenas a linha 9 - Esmeralda da CPTM teve velocidade reduzida, com intervalo maior entre os trens.
As marginais Pinheiros e Tietê, que tiveram interdições na segunda-feira devido a alagamento, foram abertas para o trânsito sem nenhum ponto de transbordamento dos rios.
Os Bombeiros não registraram ocorrências graves durante a madrugada. O último balanço de segunda-feira apontou 1.043 pontos de enchentes durante o dia; 193 desmoronamentos; 219 quedas de árvore. Em 24 horas, a corporação atendeu 10.371 ligações, que resultaram em 2.345 ocorrências.
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Nesta terça, os bombeiros atenderam 13 chamados de queda de árvores e 8 desabamentos. Um prédio de cinco andares em construção desabou, na madrugada desta terça-feira, no bairro do Limão, na zona norte de São Paulo. Não houve vítimas.
Na segunda, os rios Pinheiros e Tietê transbordaram, ruas foram alagadas, escolas suspenderam aulas e transportes e serviços públicos foram interrompidos.
CEAGESP
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A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) estima perda de 7.000 toneladas de alimentos com as chuvas de segunda-feira.
O valor responde por cerca de 70% da movimentação diária do centro (que fica entre 10 e 11 mil toneladas) e por R$ 20 milhões em prejuízos aos permissionários. Pelo dia parado desta terça, no qual a companhia permaneceu com os portões fechados para a entrada e saída de alimentos, a estimativa é de uma perda entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões.
Segundo o presidente da Ceagesp, Johnni Hunter Nogueira, no entanto, as perdas dessa terça são recuperáveis.
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"Por isso faremos uma força tarefa para que, assim que estiver completamente limpo, o mercado funcione 24 horas para diluir essas perdas", afirmou.
Segundo Nogueira, a expectativa é que não haja risco de desabastecimento.
"Estamos avaliando, mas acreditamos que não há esse risco porque a enchente aconteceu de domingo para segunda, o que significa que os estoques estavam baixos porque ainda não tínhamos recebido a mercadoria", afirma.
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CARRÕES
Em um condomínio na Vila Leopoldina, na zona oeste, as águas invadiram um condomínio e destruíram diversos carros de luxo.
Superesportivos como Lamborghini Huracán, avaliado em R$ 3 milhões, Porsche 911 avaliado em R$ 600 mil, Porsche 911 avaliado em R$ 600 mil, se juntaram a estatística dos carros danificados pela enchente na manhã desta segunda-feira.
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Na lista ainda estão Range Rover Sport (R$ 300 mil) e Mercedes-Benz GLC (R$ 300 mil), e as picapes médias consideradas "brutas", como Toyota Hilux (R$ 160 mil) e VW Amarok (R$ 150 mil). Outros carros mais espartanos, como Hyundai HB20, Renault Kwid, Citroen C3 e Chevrolet Tracker também estavam em meio à água que invadiu a garagem do edifício.
*Com informações da Folhapress
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