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Em carta aberta, funcionários alegam que nenhum acordo foi feito e criticam postura da gestão
22/05/2020 às 10:40 atualizado em 22/05/2020 às 10:42
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Entrada do Museu Afro Brasil, localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, no Parque Ibirapuera | Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Vinte e três dos 84 funcionários do Museu Afro Brasil, localizado no Parque Ibirapuera, foram demitidos durante a pandemia de Covid-19. Os funcionários publicaram uma carta aberta criticando a gestão do museu por não tentar mantê-los durante a crise.
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A carta critica a gestão do Museu Afro Brasil durante a crise do novo coronavírus e os cortes no orçamento da cultura pelo governo estadual.
CARTA ABERTA.
Para os funcionários demitidos, a OS que administra o museu os demitiu sem tentar qualquer tipo de negociação ou redução do salário. "A medida adotada pela direção do Museu Afro Brasil revela a irresponsabilidade dessa gestão na condução de uma crise dessa proporção, colocando uma grande quantidade de trabalhadores em uma situação de vulnerabilidade material em meio a uma profunda crise sanitária e econômica, sem antes apresentar o esforço de reduzir danos", escreveram na carta.
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Além de críticas à gestão do museu, o grupo também criticou o corte de custos anunciado pelo governador João Doria. Em abril, o governador anunciou uma redução pela metade no orçamento das OSs, que fazem a gestão dos equipamentos de cultura em São Paulo.
SECRETARIA DA CULTURA.
Em nota, a Secretaria da Cultura confirma que houve redução de 14% no valor dos repasses, com objetivo de garantir mais recursos para as áreas de enfrentamento ao novo coronavírus.
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Na nota, a pasta acrescenta que uma recomendação de evitar demissões foi feita e autorizou o uso do Fundo de Contingência de cada instituição.
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