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Em abril, entregadores por aplicativo fizeram protesto em São Paulo; mortes de motociclistas aumentaram na quarentena | /Zanone Fraissat/Folhapress
Motoboys e entregadores de bicicleta preparam para hoje uma paralisação nacional contra os aplicativos de entregas, como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. O movimento é organizado via WhatsApp e não tem uma liderança centralizada.
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Entre as reivindicações estão licença remunerada aos trabalhadores contaminados pela Covid-19, aumento no valor mínimo das entregas e seguro contra roubo, acidente e de vida. Eles também pedem que as empresas forneçam material de segurança ao novo coronavírus.
Paulo Lima, o Galo, líder dos Entregadores AntiFacistas, ficou conhecido por ampliar o debate em torno da precarização da atividade e é um dos apoiadores da greve. Em entrevista ao “UOL”, ele afirmou que a rotina dos entregadores é pesada. "Tem entregador que pedala, pedala, pedala o dia inteiro. O cara está tão preocupado em sobreviver, que quando chega 23h ele esquece que tem que voltar pra casa. Sabe o que ele faz? Ele dorme na rua porque não aguenta pedalar 30 km pra voltar pra casa”, disse.
Um estudo da Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir Trabalho) da Unicamp mostrou que a pandemia piorou ainda mais a situação de trabalho dos profissionais.
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Já houve outros protestos da categoria desde o início da pandemia. Em abril, os entregadores organizaram um buzinaço em São Paulo e, em junho, realizaram um novo protesto. Pelas redes sociais, a hashtag #ApoieoBrequedosApps está sendo usada pelos apoiadores da paralisação.
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