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Jean Gorinchteyn afirma que tal resultado já era esperado, por se tratar de uma vacina com vírus inativado
25/12/2020 às 11:07
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A vacina CoronaVac | Divulgação/Instituto Butantan
Nesta quinta-feira (24), o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, a eficácia da Coronavac ficou abaixo de 90%. A afirmação foi dada em entrevista à rádio CBN.
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Ainda nesta quinta-feira, o governo da Turquia anunciou que os resultados preliminares dos testes feitos no país, apontaram uma eficácia de 91,2%.
Segundo Gorinchteyn, a Sinovac observou diferenças entre as eficácias nos diferentes países onde ocorreram os testes, com o Brasil apresentando um dado menor. Por isso, a farmacêutica quis rever os dados.
O secretário disse que a eficácia da vacina observada no estudo feito no Brasil com 13 mil pessoas deve ser anunciado em até 15 dias.
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Não chegou a surpreender o secretário a Coronavac apresentar uma eficácia inferior a 90%, considerando que ela é produzida com vírus (o Sars-CoV-2) inativado, uma plataforma vacinal menos imunogênica.
"Elas produzem uma proteção menor. A vacina da gripe tem uma variação que vai de 40% a 80% em determinados grupos", disse Gorinchteyn. "Sabemos que a efetividade jamais atingiria 90%. Mas o que nós não imaginávamos era que a empresa queria uma unicidade, um resultado muito próximo em todos os países."
De toda forma, o secretário reafirmou a importância da vacina ter mais de 50% de eficácia (o que ele afirma ser o caso), para provocar uma redução nos números de mortes.
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"A única forma que nós teremos de mudar isso é tendo uma vacina que tenha efetividade", disse Gorinchteyn sobre a pandemia.
Outro fator importante, citado na quarta (23) por Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, é o fato de que entre todos os voluntários que receberam a vacina no Brasil nenhum apresentou quadros graves de Covid-19.
Mesmo com o adiamento da divulgação, o secretário afirmou que os planos para início da vacinação em 25 de janeiro, em São Paulo, permanecem, incialmente para profissionais da saúde, idosos, indígenas e moradores de instituições de longa permanência.
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Gorinchteyn também disse, que espera que a Coronavac seja uma vacina que entre no plano nacional de imunização.
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