A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 07 Setembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Bruno Hoffmann

Bruno Hoffmann

Bruno Hoffmann

Bolsonaro deve apoiar quem tiver mais poder para tirá-lo da prisão

Para cientista política, ex-presidente ficará atento às promessas de nomes da direita para a sua eventual soltura

05/09/2025 às 13:30  atualizado em 05/09/2025 às 14:34

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta julgamento no STF

Ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta julgamento no STF | Lula Marques/Agência Brasil

Em prisão domiciliar e com possibilidade de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal, Jair Bolsonaro (PL) deve oferecer apoio nas eleições presidenciais a quem tiver maior capacidade de convencimento para conceder um indulto ao ex-presidente. A análise é da cientista política Juliana Fratini.

Continua depois da publicidade

A especialista destacou que, no fim de agosto, o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou ao Diário do Grande ABC que o primeiro ato de uma possível presidência sua seria o de conceder indulto a Bolsonaro.

Bolsonaro, que está com tornozeleira e em prisão domiciliar, enfrenta julgamento no STF/Pedro Ladeira/Folhapress
Bolsonaro, que está com tornozeleira e em prisão domiciliar, enfrenta julgamento no STF/Pedro Ladeira/Folhapress
Ronaldo Caiado já anunciou que pretende se candidatar à Presidência em 2026/Divulgação/Governo de Goiás
Ronaldo Caiado já anunciou que pretende se candidatar à Presidência em 2026/Divulgação/Governo de Goiás
Os governador Romeu Zema, de Minas, e Ratinho Júnior, do Paraná, também devem estar na disputa/Aluisio Eduardo/Governo de Minas Gerais
Os governador Romeu Zema, de Minas, e Ratinho Júnior, do Paraná, também devem estar na disputa/Aluisio Eduardo/Governo de Minas Gerais
Zema estuda candidatura em 2026/Reprodução/Instagram
Zema estuda candidatura em 2026/Reprodução/Instagram

O ex-mandatário enfrenta julgamento por crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Continua depois da publicidade

“Neste sentido, será muito interessante escutar as promessas de candidatos da direita quanto a soltura de Bolsonaro. É possível que o ex-presidente ofereça apoio àquele que tiver maior capacidade de convencimento”, afirmou Fratini.

Na entrevista ao jornal do ABC Paulista, Tarcísio disparou, ao ser questionado pelo repórter sobre o tema: "Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado". Ele ainda não confirmou, porém, que buscará a Presidência da República em 2026.

Em junho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, disse que, para receber o apoio do pai, um presidenciável deve conceder indulto a ele e, além disso, brigar com o STF por isso, se necessário.

Continua depois da publicidade

Os filhos do ex-mandatário também soltaram uma série de críticas a Tarcísio nos últimos meses. Há um temor do clã Bolsonaro que uma maior visibilidade do governador paulista ofusque o protagonismo da família entre alas conservadoras.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, também no fim de agosto, ao portal Metrópoles, que a família pensa em deixar o PL se o governador migrar para a sigla.

Tarcísio tem apoio de Valdemar Costa Neto, presidente do PL com alta influência na política nacional, que prometeu lutar para trazer o governador para a legenda e lançá-lo a presidente em 2026.

Continua depois da publicidade

Liderança populista

Para Fratini, não há neste momento um outro presidenciável de direita que tenha a mesma liderança carismática e populista de Bolsonaro.

“Ele está para a direita tal qual Lula, que também é carismático e populista, está para a esquerda. A direita não possui atualmente outros candidatos com o mesmo perfil. Os demais são todos mais sérios, conservadores e moderados”, afirmou a cientista política.

Segundo ela, os presidenciáveis mais prováveis neste momento do campo da direita são, além de Tarcísio, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Continua depois da publicidade

As lideranças políticas estudam sobre a possibilidade de lançar um candidato único da direita ou vários nomes, para depois voltarem a se unir em um eventual segundo turno.

“Sempre é melhor que exista um candidato principal, mas é possível que não abram mão da disputa múltipla no primeiro turno. Todos querem protagonismo”, afirmou Fratini.

“Entre eles, minha percepção é de que Tarcísio é o mais forte”, completou a especialista.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados