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De Olho no Poder: Os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
27/05/2022 às 12:36 atualizado em 27/05/2022 às 12:48
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Amanda Vettorazzo é coordenadora nacional do MBL | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Depois da cassação de Arthur do Val, o MBL tem a intenção de eleger quatro integrantes do movimento à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nas eleições deste ano. “É o que o Arthur disse: 'Vocês vão cortar minha cabeça, mas vão nascer mais no lugar', diz Amanda Vettorazzo, nova coordenadora nacional do MBL e uma das pré-candidatas no Estado, a esta coluna. Além dela, os outros nomes são de Renato Batista, Guto Zacarias e Cristiano Beraldo (todos filiados ao União Brasil). Arthur do Val vai coordenar oficialmente a campanha de Renato Batista, mas vai ajudar com as outras. O plano ambicioso surge apesar dos desgastes ocorridos no movimento neste ano,após Kim Kataguiri defender a existência de um partido nazista (ele depois se desculpou pela afirmação) e, principalmente, após as falas sexistas de Arthur do Val contra refugiadas ucranianas. “Tudo o que aconteceu neste ano claro que não foi legal para o movimento, acabou tumultuando”, diz Amanda. “Mas cada vez que falam ‘derrete, MBL’, o MBL volta mais forte”, exalta.
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E mais 2 federais
Além dos quatro pré-candidatos à Alesp, o MBL também planeja ter dois nomes na disputa à Câmara dos Deputados. O movimento vai buscar a reeleição de Kim Kataguiri e a primeira eleição de Rubinho Nunes (ambos do União Brasil), hoje vereador em São Paulo.
Violência de gênero
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A deputada estadual Isa Penna (PCdoB) protocolou um projeto na Alesp com a intenção de impedir que parlamentares que sofreram qualquer tipo de punição relacionada à violência de gênero sejam impedidos de permanecer ou concorrer a cargos no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, na mesa diretora ou à Presidência da Casa até o fim da legislatura corrente. A ação foi tomada "diante da escalada dos comportamentos machistas, misóginos, sexistas e transfóbicos de deputados estaduais da Alesp", explica a parlamentar, que já foi assediada e sofreu outros ataques sexistas na Casa.
Parque do Rio Bixiga
A Câmara Municipal de São Paulo vai promover uma audiência pública nesta segunda-feira (30) para debater a criação do Parque do Rio Bixiga, na Bela Vista, região central da cidade. Autor do projeto, o vereador Eduardo Suplicy (PT), afirma que há mais de quatro décadas “há um forte movimento da sociedade civil pela criação do parque”. O terreno de mais de 10 mil metros quadrados pertence ao Grupo Silvio Santos, que desde os anos de 1980 tem planos de erguer três torres residenciais no entorno do Teatro Oficina.
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Harmonização
O vereador Isac Félix (PL) virou alvo de críticas (e de deboche) após seu projeto que cria o Dia da Harmonização Facial ser aprovado na Câmara Municipal de São Paulo nesta semana. Pelas redes, ele tratou de se defender: “O compromisso da proposta é de homenagear os incríveis profissionais após solicitação da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais na Odontologia (SBTI), que representa um setor em ascensão e responsável por resgatar a autoestima e sorriso das pessoas por meio das mãos dos cirurgiões”, escreveu. “Reforço, também, meu compromisso como parlamentar pela bandeira da desigualdade social e a constante luta pela causa das mulheres, animais e outras”, completou o vereador.
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