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Bruno Hoffmann

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Nunes é acusado de exagerar em propaganda sobre Santo Amaro: 'Cunho eleitoral'

Urbanistas dizem que faixas sobre fim das obras da avenida Santo Amaro podem ter cunho eleitoral e ferir até Lei Cidade Limpa; entenda

03/05/2024 às 15:50  atualizado em 03/05/2024 às 16:05

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Faixa na avenida Santo Amaro exalta fim das obras; ainda falta completar itens, porém

Faixa na avenida Santo Amaro exalta fim das obras; ainda falta completar itens, porém | Bruno Hoffmann

A Prefeitura de São Paulo entregou na última terça (30) a primeira fase de obras de requalificação da avenida Santo Amaro. Porém, mesmo com os trabalhos incompletos, a gestão Ricardo Nunes (MDB) espalhou faixas pela cidade exaltando que a via da zona sul “tá pronta”.  “Bem estranha essa faixa, de cunho eleitoral”, criticou o urbanista Nabil Bonduki, responsável pela criação do atual Plano Diretor. Ele lembrou que a avenida ainda está sem sinalização e faixa de pedestres.

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Outro urbanista, Anderson Kazuo Nakano, professor da Unifesp, também criticou a ação. "Essas faixas não contêm avisos e não são prestações de serviços como as faixas da CET, por isso a prefeitura pode ser responsabilizada”, afirmou ao G1.  A também urbanista Eneida Almeida disse ao G1 que as faixas "pode ser interpretada como uma peça publicitária em ano eleitoral", além de infringir a Lei Cidade Limpa.

A prefeitura nega as irregularidades. “O escopo principal da requalificação da avenida Santo Amaro [...] foi concluído nesta terça”, afirmou a gestão municipal.

Briga na Câmara

Os vereadores Rubinho Nunes (União Brasil) e Luana Alves (PSOL) discutiram de forma áspera durante audiência pública da privatização da Sabesp na quinta-feira, na Câmara Municipal de SP. Segundo um assessor, que não quis se identificar, houve acusação mútua de que não estava sendo respeitada a equivalência entre falas contra e a favor da privatização. “A partir disso a coisa foi ficando mais acalorada e virou aquela discussão”, disse o assessor.

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'Vai bater?'

No vídeo, que foi publicado pela conta de Luana Alves, os vereadores aparecem durante uma discussão dura, com dedo em riste e gritos mútuos. A também vereadora Luana Alves (PT) questiona Rubinho, por diversas vezes: “Você vai bater, Rubinho? Você vai bater?”. “Esse é o nível de desespero dos bolsonaristas, que não tem apoio do povo pra privatizar a Sabesp, mas precisa privatizar para garantir a boquinha de meia dúzia de milionários”, disse Luana.

‘Vitimismo’.

Já Rubinho afirmou à coluna que a parlamentar do PSOL iniciou a discussão. "A Luana está fazendo o tradicional discurso vitimista do PSOL. Ela se levantou da cadeira, veio até onde eu estava aos berros, eu apenas a respondi com a igualdade que as feministas tanto pleiteiam. Se não aguenta um debate, que ela renuncie ao próprio mandato”, se justificou.

‘Nada à toa’.

O ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França (PSB), disse na noite de quarta-feira (1º) que o presidente Lula (PT) “não faz nada à toa”. A afirmação foi feita após ser questionado por esta coluna em relação ao pedido público de votos do presidente ao deputado Guilherme Boulos (PSOL), pela manhã, à Prefeitura de São Paulo. A justiça eleitoral veta pedidos de votos durante a pré-campanha. “O presidente Lula é um homem de 78 anos, com uma baita experiência, e ele não faz nada à toa. Quando faz está pensando em alguma coisa, e só vamos descobrir lá na frente”, disse França.

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