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Bruno Hoffmann

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PSDB paulista tem disputa dura para lançar (ou não) o nome ao Senado

De Olho no Poder: Os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann

03/06/2022 às 13:44  atualizado em 03/06/2022 às 15:59

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José Aníbal

José Aníbal | Jefferson Rudy/Agência Senado

Há uma ala minoritária do PSDB paulista que teme que um possível acordo comandado pelo governador Rodrigo Garcia para a sigla apoiar um pré-candidato do MDB ao Senado em São Paulo – o berço do tucanato – pode diminuir a influência do partido nacionalmente. Por isso, existe a expectativa de que José Aníbal apresente seu nome como pré-candidato nesta segunda-feira (6). Nome histórico do PSDB e suplente do senador José Serra, Aníbal já tratou de anunciar suas credenciais pelas redes sociais, relembrando ter assumido o cargo para tratamento de saúde de Serra: “Meu foco e empenho enquanto senador sempre foi para trazer melhorias na qualidade de vida dos brasileiros”. Ele também defende que o PSDB tenha candidato próprio a presidente.

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Por outro lado, o presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, Fernando Alfredo, que também tinha o desejo de lançar seu nome à disputa ao Senado, é a favor de que Garcia tenha autonomia para fazer as costuras políticas necessárias, garante que esse é o desejo da grande maioria e diz que Aníbal tem pouca influência interna atualmente entre os tucanos. “Não é momento para projetos individuais. O PSDB vai estar unido em torno do projeto do governador Rodrigo Garcia”, afirmou à coluna.

"L" da discórdia

Um dos líderes do MBL e pré-candidato a deputado federal, o vereador paulistano Rubinho Nunes (União Brasil) elaborou um projeto de lei que propõe a suspensão do pagamento do cachê a artistas que fizerem manifestações eleitorais durante apresentações custeadas com verbas públicas municipais. Rubinho lançou a proposta em um momento de polêmica pela cantora Ludmilla ter feito um “L” (que seria uma referência ao ex-presidente Lula) com a mão em seu show na Virada Cultural, e de apresentações de sertanejos pagos por prefeituras de pequenas em cidades do interior do País.

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Zona leste

A CPI da Poluição Petroquímica da Câmara Municipal de São Paulo ouviu nesta semana o médico patologista Paulo Saldiva, que confirmou que a atividade petroquímica no limite entre a Capital e Mauá realmente provoca impactos negativos para o ar em bairros da zona leste da Capital. “A poluição do polo transborda seus limites físico”, explicou o médico.  A poluição afetaria principalmente os bairros de São Mateus e Parque São Rafael, de acordo com o vereador Alessandro Guedes, presidente da CPI.

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Dark kitchens

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo deu parecer favorável ao projeto de lei que pretende regular o funcionamento das dark kitchens, ou cozinhas fantasma, que são os galpões com dezenas de cozinhas dedicadas à preparação de alimentos para entrega. A alternativa se popularizou na Capital durante a pandemia, porém se tornou alvo de queixas de vizinhos pelo barulho insuportável e odores fortes vindo desses locais. A proposta enviada pela gestão municipal prevê, por exemplo, a proibição de operação durante a madrugada, a menos que providenciem adequação acústica.

Próximos passos

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De acordo com a presidente da CCJ, vereadora Sandra Santana (PSDB), a matéria será debatida com a população e empresários antes de votação definitiva no Plenário da Câmara Municipal.

Mais máquinas agrícolas

O deputado estadual Edmir Chedid (União Brasil) quer que o governo paulista amplie os investimentos para a compra de equipamentos agrícolas aos municípios do Circuito das Águas e da Região Bragantina. De acordo com o parlamentar, o apoio do governo estadual “tem sido fundamental” às administrações públicas municipais nessa questão, mas pode melhorar. "O governo compra e depois repassa às prefeituras itens que são fundamentais aos pequenos e médios agricultores, como caminhões basculantes, motoniveladoras, tratores e retroescavadeiras. Essa atividade precisa aumentar no Estado", defendeu.

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