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De Olho no Poder: Os fatos da política de São Paulo pela visão do jornalista Bruno Hoffmann
13/10/2023 às 15:20 atualizado em 13/10/2023 às 16:14
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Usuário paga a tarifa em um ônibus da Capital | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Um grupo de vereadores de São Paulo criou um projeto de lei para adotar a tarifa zero nos ônibus da cidade a beneficiários do Bolsa Família e a desempregados já a partir de 2024. A proposta é uma solução intermediária à ideia surgida no ano passado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) de abolir o pagamento de tarifa para todos os usuários. O vereador Sidney Cruz (Solidariedade) revelou à coluna que Nunes, agora, pediu mais detalhes em relação aos recursos. “Na última conversa que tive com o prefeito, ele disse que a gente precisa também apresentar de onde vai sair essa despesa”, afirmou Cruz, membro da Subcomissão de Finanças. Hoje, a prefeitura já paga um subsídio de R$ 5 bilhões para manter o sistema de ônibus na Capital. Na última segunda (9), o prefeito confirmou a este colunista que a gestão municipal mantém o estudo da tarifa zero, mas que a ação é “muito complexa”. A gente tem que fazer um estudo muito sólido”, completou o prefeito.
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Coronel Salles confirmou nesta semana que pretende apresentar um projeto de lei para barrar a criação de novos ferros-velhos no centro expandido da Capital. Segundo o vereador, a ideia nasceu durante a CPI do Furto de Fios e Cabos, que comanda na Câmara Municipal. “Quando fui subprefeito [da Sé], por exemplo, achava endereço [de ferros-velhos infratores] com 30 CNPJs. Eu notificava, fechava e ele abria com outro CNPJ”, explicou o vereador.
Sem cracolândia em Campinas
O deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania) pediu ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) a instalação de um hub social na cidade de Campinas. A intenção é a de criar um complexo no centro expandido do município para acolher pessoas em situação de rua e dependentes de álcool e de drogas. “A ideia não é só atender com dignidade e qualidade estas pessoas, mas, também, evitar que o problema se agrave e se espalhe, podendo, no futuro, se tornar uma espécie de cracolândia, como vemos acontecer em São Paulo”, revelou o deputado.
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Paralisação no Metrô
Após a paralisação surpresa de linhas do Metrô nesta quinta-feira (12), o Governo de São Paulo criticou a ação dos metroviários da Capital. “O Metrô foi surpreendido na manhã desta quinta-feira, sem qualquer aviso prévio, por uma ação do Sindicato dos Metroviários, que mais uma vez prejudicou a população com pautas de interesse próprio e sem diálogo”, informou a gestão Tarcísio, em nota.
Trabalhadores dizem ter sofrido retaliação
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Já o Sindicato dos Metroviários de São Paulo afirmou, também por nota, que funcionários da Linha 2 receberam advertências em retaliação à greve realizada pela categoria no último dia 3. A paralisação desta quinta-feira (12) aconteceu, então, como protesto a essa ação da empresa. O Metrô diz que a advertência foi aplicada a cinco profissionais que se negam a participar de aulas práticas para operação de trem. “Vale ressaltar que a advertência não tem qualquer relação com o objeto de greve recente”, afirmou o governo.
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