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Ex-governador do Rio garantiu que disputará cargo novamente e disse querer filho de Bolsonaro na Presidência
05/12/2025 às 10:40 atualizado em 05/12/2025 às 10:42
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O ex-governador Wilson Witzel anunciou pré-candidatura ao Governo do Rio | Wilson Dias/Agência Brasil
Após sofrer impeachment em 2021, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (sem partido), confirmou com exclusividade à coluna nesta quinta-feira (4/12) que é novamente pré-candidato ao cargo máximo fluminense em 2026. “Voltarei a ser governador do Rio’, disse, confiante.
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Na entrevista, se classificou como injustiçado durante o julgamento, e garantiu que se tornou alvo por desagradar grupos poderosos da política fluminense. Leia a entrevista na íntegra aqui.
Para voltar ao Palácio da Guanabara, espera reunir a direita em torno de sua pré-candidatura, inclusive o bolsonarismo. Disse ser grato ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e anunciou que apoia a ideia de lançar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência da República no próximo ano.
“Entendo que hoje ele [Flávio Bolsonaro] deve ser o candidato à presidência da República. É o mais capacitado, é o mais preparado entre todos para poder fazer articulação política. Quero estar com ele novamente, para zerar, apagar as arestas e seguir naquilo que for melhor para o estado do Rio de Janeiro”, afirmou.
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A sua gestão como governador do Rio ficou marcada por uma proximidade inicial e depois com um desgaste com o bolsonarismo.
Witzel anunciou, também, que apesar de ser de direita, buscará votos do centro e até da centro-esquerda. Na sua gestão, se disse aberto a ouvir pautas progressistas.
“Evidente que temos uma visão mais conservadora em relação à educação. Entendemos que a educação tem que ser voltada para a formação sem interferências em orientação sexual, para aquela 'agenda woke', isso nós não vamos compactuar. Mas o diálogo, o respeito, sempre vai existir”, completou
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Por outro lado, disparou contra o atual governador Cláudio Castro (PL), que assumiu o cargo após o seu impeachment.
“Eu já o defini como um traidor. Eu entendo que ele me traiu, eu entendo que ele traiu o povo do estado do Rio de Janeiro pela ganância do poder, e agora o que estamos assistindo é que há sim indícios de relacionamento dele e do presidente da Assembleia Legislativa com o crime organizado e com as facções do Comando Vermelho”, afirmou.
A coluna entrou em contato com o Governo do Rio para comentar a declaração, e atualizará este texto caso receba resposta.
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