No primeiro domingo de outubro, os brasileiros escolherão os novos membros do poder executivo federal e estadual, além dos deputados federais, estaduais e de um senador. É fato que as pesquisas eleitorais já indicam o melhor desejo da população em votar em “A” ou “B” nas eleições majoritárias, mas pouco se comenta sobre os deputados e senadores.

Na verdade, muitos aguardam sua possibilidade de legenda junto aos seus partidos, pois as convenções somente se darão no final de julho e início de agosto. Os mais famosos e os que desejam reeleição estão tranquilos, por outro lado os novatos da vida política devem correr para alcançar o desejado cargo.

Dessa forma, o período de pré-campanha é fundamental para criar relacionamentos, realizar contatos com lideranças e conversar com as bases. O meio digital é o caminho veloz para alcançar a maior parte do eleitorado, mas não deve ser o único. Reuniões e encontros presenciais são essenciais, pois, destas, sairão opiniões favoráveis e multiplicadoras.

Deixar para os poucos 45 dias de campanha não será suficiente, pois em mera conta simples, para um pequeno partido alcançar uma cadeira na assembleia paulista, necessitaria de ao menos 45 mil votos, ou seja, mil votos/dia, quase que impossível para um novato.

A pré-campanha, embora tenha suas limitações legais, pois não se pode pedir votos, nem apresentar programas de governo é a melhor trilha. Divulgar ao máximo seu nome, imagem e currículo é caminho para o sucesso.

Para os que já possuíam cargos públicos apresentar seu feitos, para os neófitos o que desejam transformar. As eleições já estão na rua para os pré-candidatos. E nessa corrida ganhará quem fizer o melhor nesse período, divulgando seu nome, utilizando-se dos meios digitais, mas “gastando muita sola de sapato”, no bom jargão político