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Celio Egidio

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A Mudança na Lei de Execuções Penais: Reflexões sobre a "Saidinha"

Prática da "saidinha" remonta aos primórdios da legislação penal brasileira e tem sido alvo de críticas por diversos setores da sociedade

12/04/2024 às 19:30

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Quase todos os presos em 'saidinha' de Natal retornaram aos presídios

Quase todos os presos em 'saidinha' de Natal retornaram aos presídios | Reprodução/Agência Brasil

A Lei de Execuções Penais, instituída em 1984, é uma peça fundamental na estrutura jurídica brasileira, buscando equilibrar a punição dos condenados com medidas que visam à sua ressocialização. Um dos aspectos mais debatidos recentemente é a chamada "saidinha", que permite a saída temporária de detentos em datas especiais.

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A Lei de Execuções Penais foi criada com o propósito de humanizar o sistema penitenciário brasileiro. Quando estabelece diretrizes para a execução das penas, a lei busca garantir condições dignas aos detentos e oportunidades para que eles possam se reintegrar à sociedade após o cumprimento da pena. A prática da "saidinha" remonta aos primórdios da legislação penal brasileira e tem sido alvo de críticas por diversos setores da sociedade.

Muitos argumentam que essa medida é responsável por casos de violência, pois alguns detentos aproveitam a oportunidade para cometer novos crimes durante o período de liberdade temporária. Além disso, há preocupações quanto à eficácia da "saidinha" na ressocialização dos detentos, uma vez que há relatos de reincidência após o retorno à prisão. Estudos demonstram que a manutenção dos vínculos familiares pelos presos,  pode contribuir significativamente para a redução da reincidência criminal, além de promover a reintegração dos detentos de forma mais eficaz.

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Com as recentes reformas na Lei de Execuções Penais, e sanção com vetos pelo presidente Lula(PT) , o tema ganhou as ruas. Embora medidas mais rígidas possam ser vistas como uma resposta à preocupação com a segurança pública, é crucial avaliar também o potencial efeito negativo sobre a ressocialização dos detentos e sobre a manutenção dos laços familiares. Dessa forma os diversos setores da sociedade devem observar com cautela o andamento da Lei e seus vetos, pois muito importará no quotidiano de todos, não só dos detentos.

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