O primeiro ancestral hominídeo conhecido é de uma “fêmea” que foi batizada de Lucy, que viveu há 3,2 milhões, ou seja, elas estão na vanguarda desde aquele tempo. Em momento seguinte, as mulheres foram objeto de adoração pelo dom da fertilidade, bem demonstrado na estátua da Vênus de Dolní Věstonice, do período paleolítico (27-31 mil anos), já as teorias mais recentes, não sustentam que eram submissas ao homem-caçador, pelo contrário, por uma questão de subsistência, detinham habilidades de caça e pesca como seus pares masculinos.

Hoje, a maioria das mulheres não precisam lutar por alimentos na floresta ou caçar mamutes. Estudam, trabalham, buscam oportunidades em todos os lugares.

Neste cenário, dados da Justiça Eleitoral, em 2022, indicam que já ultrapassaram os homens no eleitorado nacional, em março, período com dados mais atualizados, as mulheres possuíam 78,4 milhões de títulos, cerca de 8,5 milhões a mais do que os homens (69,8 milhões).

Encerrou-se, no último dia 04/05, o prazo para que os maiores de 16 anos buscassem o seu primeiro título eleitoral. E , preliminarmente, dados indicam para uma nova safra de jovens eleitoras.

Não somente na situação jurídica eleitoral é que as mulheres estão sobrepondo os homens, mas nos concursos públicos, nas empresas (como operárias ou CEO), embora a discriminação ainda persista em alguns nichos, elas estão vencendo.

A expectativa é que nas eleições de 2022, se apresentem com maior força e vigor em um universo masculinizado. As candidatas já possuem alguns incentivos legais que precisam de aprimoramento, já as eleitoras que,  na sua maioria de “cor de rosa choque”, como na música da eterna roqueira Rita Lee que sejam provocadas a mudar nosso quadro político nacional.

E em tempos de júbilos às rainhas da fertilidade, um Feliz Dia das Mães.