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Celio Egidio

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Eleições 2022: A terceira via virou fiasco

Com discursos desconexos, candidatos se perderam

25/03/2022 às 11:11  atualizado em 25/03/2022 às 11:36

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Sergio Moro

Sergio Moro | VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe D’Avila (Novo) são os grandes destaques entre os pré-candidatos à presidência que almejam figurar como uma nova opção entre o Partido do Trabalhadores e o partido adotado por Jair Bolsonaro (PL). Trouxeram, até certo tempo, um pouco de esperança para os eleitores, em virtude da possibilidade de uma opção diversa da polarização estabelecidadesde 2018.

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As últimas pesquisas indicam que somando todo esse grupo, atinge-se pouco mais de 20% das intenções de votos, contra os 23% de Bolsonaro e os de 43% de Lula (PT). Com discursos desconexos, que vão desde o retorno da lava jato, ao corpo a corpo contra Lula ou Bolsonaro, a terceira via se perdeu.

João Doria se destacava como um “grande gestor” público, mas caiu no mau gosto do eleitor, talvez seu modelo de executivo bem trajado não vestiu bem no eleitorado. Embora tenha sido um dos líderes da vacinação no país, foi inábil, no olhar dos pequenos comerciantes, com os constantes “abre e fecha”, em virtude da pandemia. Dória não deixou bom legado no funcionalismo, setor que ficou ao relento, com acenos e reajustessomente no apagar das luzes. 

Ciro não convence, e seu discurso contra Lula e Bolsonaro não decolou. Simone Tebet seria um bom tempero na corrida eleitoral, mas sua campanha está morna e necessitaria de uma boa injeção de ânimo por parte do MDB. D’Avila está fraco com o seu 1%. 

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Moro quer a ressurreição da Lava Jato. Operação Policial-Jurídica-Política que os Tribunais Superiores encontram, vez ou outra, uma ranhura e invalidam atos processuais quase que semanalmente. Muitos desconfiam de sua competência para dirigir o país.Dessa forma, 2022 caminha para uma forte e violenta polarização, sem a terceira via que aparenta natimorta.

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