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O mandato de Bolsonaro encerrou, mas o bolsonarismo, não; é hercúleo o trabalho desse grupo para justificar a invasão dominical.
13/01/2023 às 13:52 atualizado em 13/01/2023 às 13:57
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Resultado da quebradeira em Brasília | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
No último domingo (8/1), a população viu a invasão dos mais icônicos prédios públicos de Brasília, pois representam a República em seu sentido maior. As edificações do Executivo, Legislativo e Judiciário foram depredadas. Os militantes executores seguem a cartilha de Jair Bolsonaro (PL) e vieram, em caravanas, de várias regiões do país.
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Nas redes sociais permanece a fixação pela fraude nas urnas e que o governo Lula (PT) não é legítimo. Aparenta até uma seita, em que os obreiros seguem o líder espiritual cegamente, independentemente das provas que identificaram a possibilidade de gastos públicos sem a devida legitimidade.
As contas do cartão corporativo da Presidência, que estavam sob sigilo, foram expostas e houve a revelação de despesas sequenciais em mesmo endereço, com a mesma empresa e com notas fiscais de mesmo valor. Qualquer investigador chinfrim, em análise pobre, percebe a possibilidade da existência da ilegalidade dos atos.
A quebradeira na praça dos Três Poderes revela que, além da fidelização, estão dispostos a usar a força em prol de suas causas. As medidas contrarias ao vandalismo partiram do Judiciário e do Executivo, e foram extremas, promovendo desde o afastamento sumário do governador distrital a uma intervenção federal na área de segurança pública de Brasília.
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O mandato de Bolsonaro encerrou, mas o bolsonarismo, não. É hercúleo o trabalho desse grupo para justificar a invasão dominical.
Nas redes sociais há uma chuva de fake news que lançam um véu nos acontecimentos para não afetar tal fidelização. O eventual golpe militar não deu certo. A anulação das eleições não aconteceu e o governo Lula segue seu destino. Virar a página de um livro é uma boa maneira de ler (ou construir) um novo capítulo. Alguém precisa avisar os bolsonaristas.
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