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Celio Egidio

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Urnas eletrônicas e sua (des) confiança

No Brasil, a informatização do processo eleitoral começou em 1996, em 57 cidades durante as eleições municipais, e contou 32 milhões de votos computadorizados

29/04/2022 às 11:35  atualizado em 29/04/2022 às 11:44

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Urna eletrônica

Urna eletrônica | Nelson Jr./TSE

No ano de 1996 o Brasil iniciou a informatização de seu processo eleitoral. Foram 57 cidades que tiveram o primeiro contato com a urna eletrônica. Eram eleições municipais e mais de 32 milhões de votos foram computados e cerca de 70 mil urnas eletrônicas utilizadas.

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É proposta antiga, pois figura no Código Eleitoral, desde 1932, em seu artigo 57, que cita a possibilidade de máquinas para votar. Em 2020, tivemos mais de 147 milhões de eleitores que votaram eletronicamente em mais de 5.000 municípios, o que coloca o Brasil dentre as eleições mais informatizadas do planeta. Foi um grande avanço contra as fraudes das cédulas impressas e contadas uma a uma por pessoas falíveis e corruptíveis.

Embora seja uma vitória, ultimamente vários grupos políticos vêm questionando a sua legitimidade e confiança, com propostas de retorno a cédula de papel entre outras. Causa certa estranheza essa posição, pois questionam a forma atual, mas obtiveram sucesso em várias eleições,anteriores, nesse sistema.

Para aqueles que acompanham o processo eleitoral, como os partidos políticos, advogados eleitorais entre outros, já conhecem a rotina de uma urna eleitoral, pois, no dia da votação há o procedimento da “zerésima”, que é a verificação se a urna contém alguma informação,pois, trata-se de uma unidade central de processamento (CPU) sem conexão com a internet. No final do expediente eleitoral há a verificação dosdados, com a emissão de relatórios impressos, os boletins de urna, com o número de votos que podem ser confrontados com a listagem de eleitores.

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Em resumo, é um procedimento passível de conferência.O que se percebe é o temor da eventual derrota de alguns, no próximo pleito, pois dessa forma poderiam indicar a eventual fraude, mas na verdade é outro devaneio, outra narrativa não construtiva.

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