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O brasileiro chama responsabilidade, dribla, acelera, faz gols e distribui assistências, e, assim de tudo: encanta
15/05/2024 às 15:44 atualizado em 15/05/2024 às 16:10
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Vinícius Júnior é favorito a vencer a Bola de Ouro, como melhor jogador do mundo | Reprodução/RealMadridCF
O Brasil não vence o prêmio de melhor jogador do mundo desde 2007, quando Kaká superou Lionel Messi e Cristiano Ronaldo e levou o maior prêmio individual do futebol.
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Desde então, o Brasil só chegou no pódio com Neymar, mas não voltou a vencer. Contudo, um jogador parece preparado para mudar esta escrita: Vinícius Júnior.
Vini é o primeiro jogador em toda a história a chegar a pelo menos 15 gols e 15 assistências dentro de três temporadas de Champions League. Nem Messi, nem Cristiano Ronaldo, nem ninguém, nenhum outro atleta conseguiu esse feito.
O jogador tem nove participações em gols na atual edição da Liga dos Campeões (UEFA Champions League), o segundo no quesito. São nove jogos, logo, uma participação por partida, em média. Cinco gols e quatro assistências.
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Mesmo quando não marca, briha de outras maneiras. Na partida de volta das semifinais do torneio, contra o Bayern de Munique, só faltou fazer chover. Fez o renomado lateral (já campeão da Champions) Joshua Kimmich, parecer um jogador amador. Certamente o alemão teve pesadelos e dores na coluna depois do que Vini aprontou pra cima dele.
Mesmo com os dois gols de Joselu no fim do jogo, foi o brasileiro quem venceu o prêmio de melhor em campo.
O brasileiro chama responsabilidade, dribla, acelera, faz gols e distribui assistências, e, assim de tudo, encanta. Afinal. não basta ter apenas os melhores números se dentro de campo você não parece ser o melhor em campo no geral. Harry Kane, por exemplo, é o líder em participações na competição europeia, mas, com a bola no pé, não joga mais que Vini. Basta assistir os dois jogarem.
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A lendária camisa 7 do Real Madrid, que um dia foi de Cristiano Ronaldo, abandonou qualquer preocupação da torcida e hoje se torna ainda mais pesada. Quem a veste agora é um brasileiro, preto, do Rio de Janeiro, que dribla como poucos, que já decidiu uma final de Liga dos Campeões temporadas atrás, que não se cala perante ao racismo, e que não permite que o tirem do lugar que ele merece estar: no topo.
O nome deste jogador é Vinícius José Paixão de Oliveira Junior, e que, se a temporada se caminhar da mesma maneira, precisa ser coroado com o prêmio de melhor jogador do mundo.
Seu calcanhar de Aquiles ainda é a seleção brasileira. Com a camisa da Amarelinha ainda não consegue repetir as atuações brilhantes de Madri. Porém o que resta é torcer, para que essa chave vire. A Copa América está chegando e é a chave de ouro para Vini demonstrar que está na fase completa de dominar o futebol seja onde tiver que jogar.
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E lembrar que, aos 19 minutos do segundo tempo do jogo contra a Croácia, Tite tirava o jogador de campo... aquele hexa era nosso.
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