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Devido à simpatia da atendente comigo, que já de cara revelou ser minha fã, me senti a vontade para pedir um favorzinho
06/12/2025 às 03:00
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Esses dias voltando do Rio pra São Paulo, onde moro, sentei num daqueles quiosques de aeroporto para tomar um chopp | Imagem Ilustrativa
Esses dias voltando do Rio pra São Paulo, onde moro, sentei num daqueles quiosques de aeroporto para tomar um chopp.
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Devido à simpatia da atendente comigo, que já de cara revelou ser minha fã, me senti a vontade para pedir um favorzinho. Colocar meu telefone pra carregar no caixa do estabelecimento.
Ela rapidamente me respondeu que isso era terminantemente proibido pela direção, mas, por se tratar de euzinho aqui ela quebraria esse galho. Ok, 1 chopp, 2 Chops, 3 Chops e 40 minutos depois já era hora do embarque. Pedi o telefone de volta.
Ela me entregou o aparelho e de cara vi que não era o meu. Ela com a cara de assustada diante da minha revelação afirmou: mas só tem esse carregando lá. A senhora que também me pediu esse favor já pegou o dela é se foi.
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Ao perceber o mal entendido fiquei chateado por dois motivos. Primeiro que ela falou que esse tipo de favor era pra pessoas especiais como eu e segundo que meu celular estava agora Deus sabe onde com uma senhora que eu não faço a mínima ideia de quem seja.
A fila de embarque acabando e rapidamente fiz uma pergunta óbvio. Pedi o telefone do quiosque emprestado para ligar pro meu telefone. A atendente falou que isso era terminantemente proibido pela direção mas que por se tratar de euzinho aqui ela deixaria.
Tive a impressão de já ter ouvido esse papo antes. Liguei. Atendeu uma senhora que, ao ouvir minha história, respondeu de forma bem grosseira que tinha uma certa idade, mas não cairia “nesse tipo de golpe”. E desligou na minha cara.
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Liguei outra vez e, dessa vez, ela já tinha percebido que eu estava falando a verdade.
- O avião vai decolar, avisou.
Perguntei para onde ela estava indo e ela respondeu:
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- São Paulo.
Ufa. Que sorte. O mesmo voo que eu.
Corri para a fila a fim de embarcar e, enquanto me afastava, ouvi a atendente dizendo em alto e bom som:
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- Me desculpe pela confusão, Helio De La Peña!
Pensei em voltar e explicar que eu sou o Marcelo Marrom, mas não havia tempo para mais nada.
(Tarde Vazia - Ira! - “o telefine tocou”)
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